O partido Republicanos oficiaalizou na tarde sexta-feira (5) o lançamento das candidaturas de 25 nomes ao cargo de deputado estadual por Mato Grosso e outros 9 ao de deputado federal, além da candidatura à reeleição do vice-governador Otaviano Pivetta.
O nome mais comentado do evento – o vereador por Cuiabá, Marcos Paccola, que se tornou réu pelo crime de homicídio qualificado no início da semana -, no entanto, não estava presente. Segundo assessores, Paccola estava “em lua de mel”, em comemoração ao aniversário de casamento.
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O tenente coronel da reserva da Polícia Militar, no entanto, não foi o único policial lançado pelo partido. Na lista dos candidatos também está o nome do delegado Flávio Stringuetta, que ao longo de sua trajetória na Polícia Civil atuou em repartições como a Gerência de Combate ao Crime Organizado, responsável pela investigação de diversos casos de corrupção no Estado.
Em entrevista durante o evento, Stringuetta preferiu não comentar o processo criminal envolvendo Paccola, mas disse acreditar que o caso não deve “respingar” na imagem do partido e dos demais candidatos.
“Quem tem que avaliar o Paccola é a sociedade. Vai haver um público que vai votar nele, independependentemente de ter concordado ou não com aquilo. Até porque o que tem que ser analisado são as propostas”, defendeu.
Desabafo de Pivetta
Principal nome (oficial) do evento, o vice-governador Otaviano Pivetta também chamou atenção pelo discurso feito aos correligionários. Depois de citar alguns dos feitos da gestão Mauro Mendes, ele afirmou ser “difícil ser vice e parceiro de quem detém a caneta”.
“É um exercício diário de paciência. Faço isso por Mato Grosso, por tudo o que consegui aqui, onde realizei meus sonhos”, completou.
O vice-governador amenizou, todavia, sustentando que já teve uma conversa com o cabeça de chapa e que Mauro Mendes reconheceu “alguns reclames”, assim como ele reconheceu os do governador. “E vamos nos colocar a disposição de Mato Grosso mais uma vez”.