Mato Grosso

Relutantes, vereadores de Sinop evitam se posicionar sobre cassação

2 minutos de leitura
Relutantes, vereadores de Sinop evitam se posicionar sobre cassação

Vereadores de Sinop (a 500 km de Cuiabá) evitaram se posicionar a respeito das denúncias do Ministério Público Estadual (MPE), que pediu a cassação de nove vereadores da cidade. A maior parte deles relegou ao jurídico da Casa as respostas sobre o assunto.

[featured_paragraph]O LIVRE mostrou que um pedido da Justiça pode levar até nove membros do legislativo municipal a perder os seus cargos por supostas fraudes nas eleições de 2016. As coligações Amor por Sinop I e Amor por Sinop II são acusadas de usar “laranjas” para cumprir a cota de gênero feminino das coligações.[/featured_paragraph]

Entre os legisladores que podem ter os mandatos cassados em Sinop estão seis vereadores do MDB, incluindo o presidente da Câmara Municipal, Ademir de Bortolli (MDB), e outros três do PR.

Ademir de Bortolli, que deixou a plenária da sessão parlamentar desta segunda-feira (09) rapidamente, não quis comentar o fato. Mesmo assim ele solicitou que a sua assessoria de imprensa dissesse aos jornalistas que o jurídico da Casa deve cuidar do assunto.

A informação, no entanto, esbarra no fato de que os supostos crimes foram cometidos antes de sua eleição, o que pode impedir o uso desse expediente.

No mesmo sentido, o vereador Tony Lennon (MDB), conhecido por sua oposição radical ao atual governador Pedro Taques e por declarações fortes nas sessões e bordões como “Pau que bate em Chico, bate em Francisco”, também se limitou a dizer, por meio de sua assessoria, que o jurídico da Câmara responderia por ele.

Já o vereador Joaninha (MDB) fez questão de dizer que está tranquilo na absolvição da sua coligação, dizendo ainda que não acredita que houve fraude no certame.

“Eu trabalhei minha candidatura ao máximo, busquei meus votos, se outros desistiram não é minha responsabilidade. Tenho confiança de que tudo será esclarecido e que continuarei com meu mandato”, ressaltou.

Também filiada à coligação, a vereadora professora Branca (PR) fez questão de ressaltar que sente muito por ainda ver que mulheres são usadas dessa forma em pleitos eleitorais e que o assunto surge novamente em boa hora, já que as próximas eleições estão na eminência de serem realizadas.

“Se as coisas foram feitas de maneira errada, infelizmente nós vamos ter que arcar com as consequências. E até mesmo eu, que tenho certeza que busquei cada voto que tive, vou pagar por uma possível irregularidade que não cometi. Mas quero ressaltar que acredito que não houve nenhum tipo de irregularidade nesse pleito”, afirmou.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes