Mato Grosso

Relator da CPI do Paletó, Adevair Cabral diz que Emanuel “tem moral” para continuar no cargo

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Relator da CPI do Paletó, Adevair Cabral diz que Emanuel “tem moral” para continuar no cargo
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Relator da CPI do Paletó, o vereador por Cuiabá Adevair Cabral (PSDB), saiu em defesa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (03). “O prefeito tem condição moral de continuar no cargo”, disse o parlamentar, numa referência ao pedido de afastamento do prefeito interposto pelo Ministério Público com base nas acusações de que teria recebido propina quando ocupava o cargo de deputado estadual.

Isso porque, como argumento para pedir o afastamento, o promotor Clóvis de Almeida sustentou que Emanuel “não reúne os requisitos morais necessários para continuar no exercício da função de prefeito do Município de Cuiabá, já que o cargo ocupado lhe permite acesso a uma posição em que poderia causar grandes danos à sociedade que representa. Além disso, tal posição lhe permite acesso a uma série de entraves que poderiam vir a prejudicar a instrução processual e o desenvolvimento do processo judicial”.

Ao sair em defesa do prefeito, sendo relator da CPI instaurada na Câmara para apurar a mesma denúncia que embasou o pedido de afastamento por parte Ministério Público, Adevair justificou que a fazia como cidadão e funcionário do executivo municipal, uma vez que Emanuel Pinheiro não responde a nenhum processo como prefeito e que se é acusado de algum erro que tenha cometido quando deputado, deve responder nas instâncias superiores.

“Ele vem cumprindo com suas obrigações como prefeito. Repassa rigorosamente o duodécimo aos poderes, está lançando e inaugurando obras, paga em dia e, as vezes adiantado, o salário dos servidores, paga o Reajuste Geral Anual. Tem dificuldades, como todo mundo, mas até os servidores estão preocupados com esse pedido de afastamento. Nas ruas as pessoas me param e falam: deixa o homem trabalhar”, defendeu.

O vereador ainda declarou que se existe denúncia contra Emanuel como prefeito, que seja formalizada no Tribunal de Contas do Estado e se existe algo contra ele enquanto ocupava o cargo de deputado, o Ministério Público deve apresentar as provas no Supremo Tribunal Federal ou Superior Tribunal de Justiça.

As investigações da CPI do Paletó estão suspensas na Câmara desde 16 de março, por decisão do juiz da 4ª Vara Especializada Pública de Cuiabá, Paulo Márcio Soares de Carvalho, que entendeu que os membros assinaram o requerimento após o protocolo, tendo sido escolhidos para compor a comissão em descompasso com a legislação.

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