O maior vilãos dos brasileiros quando se fala em finanças ainda é o cartão de crédito. Cerca de 35% dos entrevistados em uma pesquisa tentou traçar o perfil do endividado no Brasil estão nessa situação por conta dele. Mas a redução da renda mensal – um dos efeitos da pandemia na economia mundial – está em segundo lugar, prejudicando a vida de 25,4% dos brasileiros.
O levantamento – feito pela QuiteJá, empresa especializada na negociação de dívidas – apontou ainda que para quase metade (47,7%) das famílias que têm contas a pagar, esse débitos giram entre R$ 1 mil e R$ 5 mil.
Paralelo a isso, um dado que torna o anterior chocante: 81,4% das pessoas que participaram da pesquisa têm renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.
O lado bom da pandemia é que mais da metade dessas pessoas (61%) aproveitou o período para tentar renegociar essas dívidas. Mas quase 10% dos entrevistados respondeu que não sabia que era possível tentar um acordo.
CEO da QuiteJá, Luiz Henrique Garcia afirma que o atual cenário pode ser o ideal para negociar. “Praticamente, todos os bancos ou redes varejistas estão com excelentes opções e ofertas de desconto, prazos para pagamento e taxas de juros favoráveis. Portanto, se o cliente possui condição de negociação, o ideal é não perder tempo”.
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 11 de setembro e contou com uma amostra de cerca de 3 mil usuários da QuiteJá, com idades entre 18 e 60 anos, residentes em todos os Estados brasileiros.
(Com Assessoria)