Em agosto de 2018, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou uma queda de 30,2% nas reclamações contra serviços de telecomunicações em Mato Grosso. A pesquisa também revela os resultados de outros estados no restante do Brasil – em geral, houve queda em todos os estados.
A pesquisa revelou que Mato Grosso teve em agosto um total de menos 702 reclamações. Quando comparado a julho do mesmo ano, isso representou uma diminuição de mais de 30% no número final das queixas.
No restante do Brasil, das 118,2 mil reclamações contra prestadoras de telefonia móvel recebidas pela Anatel em agosto de 2018, 84,1 mil foram referentes à modalidade pós-paga do serviço e 34,1 mil à pré-paga. As principais causas de reclamações na pós-paga foram cobrança (47,2%), ofertas e promoções (10,0%) e qualidade e funcionamento (9,7%). Já na pré-paga, as reclamações que se referiram a créditos pré-pagos (39,0%) formaram o maior volume, seguido das de ofertas e promoções (19,4%) e de qualidade e funcionamento (13,6%). Em relação ao serviço de telefonia fixa, foram 57,2 mil reclamações causadas principalmente por problemas na cobrança (42,0%), na qualidade e no funcionamento (17,9%) e no cancelamento do serviço (10,1%).
Em julho de 2018, a Anatel tinha recebido em todo Brasil um total de 43,2 mil reclamações contra prestadoras de banda larga fixa cujos principais motivos foram problemas na qualidade e no funcionamento (41,8%), na cobrança (26,2%) e no cancelamento do serviço (7,7%). E na TV por assinatura, as 32,1 mil reclamações foram motivadas por questões de cobrança (50,6%), de ofertas e promoções (9,6%) e de cancelamento (9,0%).
O resultado de todos os estados foi positivo
Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal apresentaram diminuição no número de reclamações registradas na Anatel na comparação entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano passado. As cinco maiores reduções proporcionais ocorreram nos estados de Rondônia, menos 251 reclamações (-32,4%), Mato Grosso, menos 702 (-30,6%), Tocantins, menos 158 (-30,0%), Pernambuco, menos 2,6 mil (-27,3%), e Rio de Janeiro, menos 13,6 mil (-27,0%).