O desembargador Luiz Ferreira da Silva, recém-eleito para o cargo de corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, deve propor ao Tribunal de Justiça a criação de uma Corregedoria-Adjunta para cuidar dos cartórios extrajudiciais.
Para o projeto do magistrado ser aprovado, que tomará posse dia 19 de dezembro e irá assumir a Corregedoria-Geral da Justiça em janeiro de 2019, é preciso que a maioria dos desembargadores que compõem o Pleno votem favorável.
A intenção de Luiz Ferreira é dar mais celeridade nas ações da Corregedoria-Geral. “Conforme se dividir, o colega vai cuidar da parte extrajudicial e o corregedor titular, digamos assim, vai cuidar da correição”.
Questionado se o cargo de adjunto poderia ser exercido pelo desembargador José Zuquim, que desistiu da disputa pela corregedoria, ele disse que o colega de Corte é um magistrado preparadíssimo. Mas, decisão ficará a cargo do Pleno. “Seria o companheiro ideal, pois tem experiência e foi juiz de carreira por muitos anos”.
Correição
O magistrado afirmou que dará continuidade aos trabalhos de correição nas Comarcas do Estado e pretende avançar na área de tecnologia implementando correição virtual.
O corregedor eleito ainda destaca que dará continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela atual corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Erotides Knaip.
Uma das funções da Corregedoria-Geral da Justiça é abrir e analisar Processos Administrativos Disciplinares (PAD), Ferreira garante que não há corporativismo na magistratura.
“Os juízes que, infelizmente, saíram da linha retilínea que se exige do juiz foram submetidos a processos e não tivemos dificuldade de cortar na carne”.