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Reajuste e auxílios para policiais geram reação de servidores estaduais

Servidores dizem que proposta não contempla todos inclusos na força de segurança e tem reajuste desiguais

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Reajuste e auxílios para policiais geram reação de servidores estaduais
(Foto: Secom)

Os projetos e decretos enviados pelo Governo de Mato Grosso à Assembleia Legislativa propondo a criação de auxílios e correção de salários a servidores das forças de segurança pública e do Detran causaram reação, tanto dos contemplados quanto dos que ficaram de fora. 

A sessão de apresentação e início de votação dos projetos de lei nesta quarta-feira (30) ficou interrompida por quase uma hora, pela manhã, por causa da manifestação de categorias sindicais. 

Os cinco decretos e mensagens liberados ontem (29) pelo governo devem ser votados até a próxima sexta-feira (1º), para não infringir as regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em ano de eleição.

“A gente vai travar com o presidente da Assembleia, ver até aonde a gente pode ir [para modificar os textos originais]. Não dá para propor uma alteração que não esteja pacificada”, afirmou a vice-presidente da Assembleia, Janaína Riva (MDB), que abriu a sessão. 

Comissão  de negociação

Os deputados formaram uma comissão provisória para negociar com o governador Mauro Mendes mudanças nas propostas. A reclamação dos servidores que serão contemplados é que a mensagem não beneficia todas as categorias e, para aquelas que estão no espectro, as correções são diferentes. 

Além deles, servidores do meio ambiente e da saúde, por exemplo, querem a extensão do benefício para suas áreas, como uma nova correção da revisão dos salários pela a inflação (RGA). 

Ao ser questionado sobre o assunto em coletiva imprensa, no Palácio Paiaguás, o governador afirmou que as correções salários para policiais penais e membros do Corpo de Bombeiros foram liberados por estarem no nível de servidores com salários mais baixos. As mensagens corrigiram uma “disparidade”, segundo ele.

“As pessoas têm que aprender que todo mundo tem coisas para fazer, não é tudo mundo a torto a direito. Tem uma lógica no serviço público e foi seguindo essa lógica que nós tiramos o Estado de uma situação quebrada em três anos”, afirmou. 

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