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Ramal da Ferronorte transportaria até 20 milhões de toneladas para Cuiabá

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Ramal da Ferronorte transportaria até 20 milhões de toneladas para Cuiabá
Foto: Fabiano Accorsi/Divulgação

A empresa Brado, subsidiária da Rumo Logística e que detém a concessão da Ferronorte, divulgou nesta segunda-feira (8), em Cuiabá, dados que atestariam a viabilidade da construção do ramal de extensão da ferrovia de Rondonópolis até a Capital mato-grossense. O potencial de carga seria de 20 milhões de toneladas de produtos que são consumidos pela população cuiabana e, atualmente, são transportados por caminhões.

Diretor de relações institucionais da Rumo Logística, Guilherme Penin disse que Cuiabá também tem potencial para enviar cargas para São Paulo. Esse é o primeiro estudo que mostra, em números, a viabilidade econômica de se investir na chegada dos trilhos da Ferronorte à Capital.

Segundo Penin, entre os produtos que Cuiabá tem potencial de enviar para São Paulo, estão carnes congeladas – destinadas à exportação e ao consumo local – e madeiras de reflorestamento, usada na fabricação de móveis e na indústria naval. Algodão e milho especial, também estão na lista. Este último, usado na fabricação de cervejas.

A construção do ramal depende de liberação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do governo federal. A empresa, por sua vez, quer fazer melhorias na malha ferroviária paulista e, com isso, aumentar o tempo de concessão.

Mercado crescente

Guilherme Penin (Foto: Fablício Rodrigues/ALMT)

Durante o evento em que os números foram expostos, Guilherme Penin afirmou que Brado foi criada para pensar nas inovações para o setor ferroviário. Entre as ideias da subsidiária estava usar vagões refrigerados que levassem a carne de Mato Grosso para São Paulo e trouxessem a cerveja paulista para o Estado.

Parte dos produtos consumidos em Mato Grosso já são transportados por ferrovias. Na lista estão os de limpeza produzidos pela Unilever, a borracha, o papel e a celulose, assim como café, feijão, combustível e pisos.

De 40 empresas que usavam a ferrovia em 2015, o número saltou para 136 em 2019, conforme dados do mês de abril.

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