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Quer saber em que cidades do mundo o VLT funciona? Fizemos uma lista

Enquanto Cuiabá espera mais um estudo da obra ficar pronto, o VLT facilita a vida de muita gente mundo afora

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Quer saber em que cidades do mundo o VLT funciona? Fizemos uma lista

Prometido para a Copa do Mundo de 2014, o VLT de Cuiabá virou caso de polícia, escândalo nacional de corrupção e um transtorno imenso – por conta das obras ainda hoje inacabadas – para quem mora na Capital e na vizinha, Várzea Grande.

E enquanto o governo de Mato Grosso elabora mais um estudo que aponte (quem sabe?!) uma solução para esse problema, nós listamos – com base em sugestões de vocês, leitores – algumas cidades do mundo em que o VLT veio, de fato, para melhorar o trânsito.

Em linhas gerais, nos países desenvolvidos, as redes do VLT são associadas a estruturas urbanas que incentivam as pessoas a caminhar e pedalar mais para se locomover.

Berlim

Enquanto o Brasil sofre com a burocracia, aparentemente, infinita, Berlim – capital da Alemanha – tem a malha ferroviária mais extensa do mundo. São 200 quilômetros de trilhos que transportam, por ano, mais de 160 milhões de passageiros.

O país investiu R$ 500 bilhões em 2017 em tecnologias verdes, como o VLT. Lá, a prioridade é o caminho sobre os trilhos.

E a rede de transportes de massa é composta por trens de superfície (S-Bahn) e trens subterrâneos (U-Bhan), sendo complementada pelos Trans (VLT), que têm 22 linhas.

(Foto: Site Marcus Quintella)

Madri

O VLT em Madri, operado pela empresa de transporte público “Metro Ligero”, tem três linhas e 35 estações.

No total, os trilhos alcançam a extensão de 27,7 quilômetros. E ainda tem metrô, com mais 283 km de extensão e 300 estações.

Barcelona

E em Barcelona, também na Espanha, o crescimento do número de passageiros do VLT tem sido constante desde o início das operações. Por lá, o trem de superfície transportou 26,8 milhões de passageiros durante 2016.

Nos quase 13 anos de serviço do Tram, mais de 277 milhões de passageiros usaram o serviço.

(Foto: Site Via Trolebus)

Porto

A cidade do Porto, em Portugal, é exemplo de que não precisa ter muita gente para valer a pena fazer um VLT. Com apenas 250 mil habitantes ela tem 70 km de linhas comerciais duplicadas desse meio de transporte.

Paris

Já o VLT de Paris, inaugurado em 2012, tem cerca de 170 mil usuários diariamente. Ele corta a Capital francesa e tem 22 km de extensão.

É o modal complementar ao sistema metroviário (um dos mais antigos do mundo) que tem 303 estações, espalhadas por 214 quilômetros de trilhos que transportam mais de 1,5 bilhão de passageiros por ano.

(Foto: Site Via Trolebus)

Londres

Com mais de 150 anos, o metrô de Londres é símbolo de pioneirismo em tecnologia sobre trilhos. Foi o primeiro sistema metroviário do planeta.

E ele é gigantesco: o terceiro maior em extensão (depois do metrô de Xangai, na China) e, claro, detentor de números impressionantes: 400 km de extensão, 270 estações, 11 linhas, 4.070 veículos e mais de 2 milhões de passageiros por dia.

Mesmo assim, Londres decidiu investir no VLT por várias razões: ele permite percorrer curvas apertadas; poupa energia, visto que não precisam de iluminação nas estações (plataformas e corredores) durante o dia; e ainda pode aproveitar velhas redes de caminho de ferro que estejam sem serviço regular.

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