A Propósito

Quem quer construir a ferrovia?

O nome das empresas interessadas será conhecido na sexta-feira (3)

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Quem quer construir a ferrovia?
Rio Verde (GO) - Obras de implantação do Polo de Cargas do Sudoeste de Goiás da Ferrovia Norte-Sul, trecho Rio Verde-Santa Helena de Goiás (Beth Santos/Secretaria-Geral da PR)

As propostas das empresas interessadas em construir a ferrovia estadual que ligará Rondonópolis a Cuiabá será aberta na sexta-feira (3), às 9h, no auditório da Secretaria de Estado de Educação.

Durante a sessão de abertura, a comissão responsável pela Chamada Pública vai anunciar o nome das interessadas e abrir os envelopes com propostas e documentos de habilitação que foram protocolados. Essa fase do processo de seleção será acompanhada pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, e transmitida pelo YouTube da Sinfra, além das redes sociais do Governo de Mato Grosso.

Após essa fase, a comissão fará procedimentos internos de analisar os documentos apresentados pelas interessadas para fins de classificação, habilitação e viabilidade locacional. A previsão é de que o resultado final da Chamada Pública seja divulgado em até 15 dias. Somente após isso, será feita a expedição da autorização e formalização de contrato de adesão.

Com a assinatura do contrato, fica autorizada a implantação, operação e exploração da ferrovia pelo prazo de 45 anos e a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.

Ao todo, estão estimados investimentos de R$ 12 bilhões para a implantação da ferrovia estadual e a previsão é de que o terminal de Cuiabá seja concluído até o 2º semestre de 2025, enquanto o de Lucas do Rio Verde deverá ser finalizado até o 2º semestre de 2028.

A implantação da ferrovia vai impactar diretamente 27 municípios de Mato Grosso que estão próximos ao traçado da linha férrea, segundo estudos realizados pela Sinfra, além de tornar Mato Grosso mais competitivo, com maior capacidade de escoamento dos produtos do agronegócio, redução dos custos do transporte e melhoria da infraestrutura logística.

(Com informações da Assessoria)

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