Mato Grosso

Quatro se inscrevem para concorrer ao cargo de defensor público-geral

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Quatro se inscrevem para concorrer ao cargo de defensor público-geral

Quatro defensores públicos se inscreveram para concorrer ao cargo de defensor público-geral de Mato Grosso, mandato que valerá para os dois próximos anos (2019 e 2010). A escolha de quem vai comandar a Defensoria Pública é feita pelo governador.

Inscreveram-se Júlio Vicente Andrade Diniz, 34 anos, Clodoaldo Aparecido Gonçalves de Queiroz, 44 anos, Edson Jair Weschter, 45 anos e Caio Cezar Buin Zumioti, 40 anos. Dos defensores inscritos, Weschter e Queiroz são da primeira turma de defensores e estão na instituição há 19 anos e sete meses. Zumioti atua na entrância especial e tem 11,3 anos de carreira no órgão. Diniz está na terceira entrância e tem oito anos e um mês como defensor público.

Dos quatro nomes, caso estejam dentro dos requisitos e as candidaturas sendo deferidas pelo atual defensor público-geral, Silvio Jéferson de Santana, os defensores públicos vão poder votar em até três concorrentes para compor a lista tríplice. Depois de definida, a lista será encaminhada, até o dia 30 de novembro, ao governador Pedro Taques (PSDB), que é responsável pela nomeação.

A votação para a escolha do defensor público-geral está marcada para o dia 9 de novembro. O voto é direto, secreto, plurinominal e obrigatório.  O eleito toma posse dia 2 de janeiro de 2019.

Atuação

Weschter já ocupou as funções de subcorregedor, adido do gabinete do defensor público-geral, conselheiro e coordenador de Núcleos. Queiroz já atuou como subdefensor público, coordenou Núcleos, foi conselheiro e é presidente do sindicato da categoria.

Zumioti coordenou Núcleo, foi conselheiro e atuou como segundo subdefensor público-geral em três gestões consecutivas e Diniz coordenou Núcleos.

Nos bastidores há informações de que a disputa vai ser polarizada entre o subdefensor público-geral, Caio Cezar Buin Zumiotios, postulante da situação, e o presidente do Sindicato dos Defensores Públicos, Clodoaldo Queiroz, pela oposição.

Por que eles querem ser defensor público-geral ?

Weschter – “Tenho visto ao longo desses quase 20 anos a Defensoria Pública de Mato Grosso, que falta planejamento estratégico na condução do órgão. Ela segue mais por questões circunstanciais que por um planejamento de curto, médio e longo prazos. Sei que isso não é algo fácil e que trará resultados rápidos, mas o processo precisa ser startado, inclusive, condicionando os próximos gestores a cumprirem esse planejamento, que deve ser construído com a categoria”.

Queiroz – “A razão de me colocar como candidato é a experiência que adquiri como subdefensor na gestão pública e além disso, tenho cursos na área de gestão pública, sou consultor público, acumulei experiência prática e teórica na área e, neste momento de crise econômica pela qual a Defensoria passa, entendo que minha experiência é o que a Instituição precisa. Além disso, sou uma alternativa para os colegas escolherem o seu voto”.

Diniz – “A Defensoria Pública em Mato Grosso está sendo conduzida pelas mesmas pessoas há duas décadas e precisamos oxigenar, fazer correções de rumos, retomar valores, a altivez da Instituição e resgatar nossa autonomia, desgastada nos últimos anos. Os colegas querem mudança, modernização, novas formas de gerir. Acredito que posso ser esse fôlego novo, sou o mais jovem de todos e o único de 1ª entrância. Nunca tivemos um defensor público-geral de primeira instância”.

 Zumioti – “No meu primeiro mandato como subdefensor auxiliei no resgate da imagem da Defensoria, muito desgastada até então. Depois, trabalhei na administração no pior momento de crise que o Estado já passou nos últimos 20 anos, crise que não tem data pra acabar. Por isso, entendo que possuo experiência prática, conheço os números e sei até onde podemos ir. Eu me dedico, me dediquei integralmente à Instituição e meu nome foi colocado pelos colegas. Tenho bom trânsito interno e com os outros Poderes”.

Conselheiros 

Os defensores públicos interessados em ocupar as seis vagas no Conselho Superior – órgão consultivo, normativo e decisório, por onde passam as principais decisões relacionadas à atuação e organização da Instituição – também tiveram dois dias para se inscrever.

Apresentaram seus nomes os defensores: Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário, João Vicente Nunes Leal, Fernando Antunes Soubhia, Kelly Christina Veras, José Edir Arruda Martins Júnior, Giovanna Marielly da Silva Santos, Paulo Roberto da Silva Marquezini, Érico Ricardo da Silveira, Fernanda Maria Cícero de Sá Soares, Maicom Alan Fraga Vendruscolo, Sandra Cristina Alves, Luiz Augusto Cavalcanti Brandão e Silvio Jéferson de Santana.

A eleição para as seis vagas de conselheiros ocorrerá no mesmo dia e hora das eleições para defensor público-geral. E podem concorrer ao cargo os membros estáveis, que não estão afastados e que não tenham sofrido sanção administrativa disciplinar, há menos de dois anos da data da inscrição.

A posse do novo defensor público-geral e dos seis novos conselheiros e suplentes será no dia 02 de janeiro de 2019. Compõe a Comissão Eleitoral as defensoras Tânia Matos, como presidente e Jucelina Freitas Ribeiro, como membro. E os defensores públicos Flávio Marcus Asvolinsque Peixoto e Olzanir Figueiredo Carrijo como suplentes.

(Com assessoria)

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