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Quase metade da população de Cuiabá não tem rede de esgoto

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Quase metade da população de Cuiabá não tem rede de esgoto
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Quase metade da população de Cuiabá não tem acesso a um sistema de saneamento básico. O levantamento é do Instituto Trata Brasil, que anualmente divulga o resultado por meio de ranking, comparando os municípios brasileiros.

De acordo com o relatório atualizado, enquanto a cobertura de água em Cuiabá atinge toda a população (100% das casas), o sistema de esgoto deixa a desejar. Isso porque a rede cobre apenas 52,26% das habitações do município. Se comparada com a cobertura do ano passado, Cuiabá apresenta melhorias nos índices de saneamento. Em 2016, 51% da população possuía rede de esgoto. Em 2015, o número era de 49,76%.

Em uma conta inversamente proporcional, porém, o estudo mostrou que os investimentos sobre a arrecadação caíram, quando comparados ao ano anterior. Ainda assim, a capital mato-grossense figura entre os cinco municípios que mais investiram, ficando atrás de Santarém (PA), Boa Vista (RR) e Caucaia (CE).

O Instituto também levou em consideração o investimento médio feito anualmente sobre cada habitante. Nesse levantamento, Cuiabá foi o segundo município na relação. De acordo com a informação, a companhia de saneamento da capital investe exatos R$199,09 anualmente para cada morador. Novamente, fica atrás de Boa Vista, que investiu R$234,47/habitantes no ano passado.

Problemas da falta de saneamento
O saneamento básico é um conjunto de medidas que contribuem não apenas para a preservação do meio ambiente, mas também na manutenção da qualidade de vida da população, já que influencia diretamente na promoção da saúde e na economia local.

De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 100 doenças que podem ser evitadas se houver um sistema de esgotamento sanitário eficiente nas cidades. A exemplo estão patologias como hepatite, amebíase, cólera, febre amarela, diarreia e dengue. Dados do sistema DataSUS apontaram que, em Mato Grosso, são mais de cinco mil internações por doenças infecciosas por ano. As principais vítimas das doenças acabam sendo crianças.

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