Em 2021, os prefeitos eleitos tomam posse nos cargos. E em Mato Grosso, a maioria absoluta – cerca de 70% deles – são “forasteiros”, ou seja, não nasceram no Estado. Apenas 31% das cidades serão administradas por mato-grossenses.
Os números são parecidos com os das última eleição municipal.
A região Sul é a que mais se destaca. Os paranaenses serão maioria entre os prefeitos por lá. Eles estarão em 35 municípios e representam 24% de todos os eleitos. Os vizinhos, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, terão oito e sete cidades, respectivamente.
São Paulo e Goiás empatam na segunda posição. Dez de cada foram eleitos em Mato Grosso. Também foram eleitos mineiros, nordestinos (Paraíba, Alagoas e Espírito Santo) e um português naturalizado brasileiro. Ele vai chefiar o município de São Pedro da Cipa.
Entre as cinco maiores cidades do Estado, apenas Sinop e Rondonópolis não elegeram mato-grossenses.
Várzea Grande elegeu Klil Baracat, que vai comandar o município onde nasceu. Cuiabá, a Capital, vai decidir no segundo turno entre Abílio Júnior (Podemos) e Emanuel Pinheiro (MDB), que são cuiabanos. Já o eleito em Tangará da Serra é natural de Nova Olímpia, mas que também fica em Mato Grosso.