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PSDB se reúne em Brasília para avaliar se continua no governo Temer

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PSDB se reúne em Brasília para avaliar se continua no governo Temer

Ednilson Aguiar/O Livre

Deputado NILSON LEITÃO

Leitão defende eleições indiretas se o TSE cassar a chapa Dilma-Temer

O deputado federal Nilson Leitão, presidente do PSDB em Mato Grosso, informou que, na quinta-feira (8), se reúne com a executiva nacional em Brasília para discutir sobre a possibilidade de o partido deixar de compor o governo do presidente Michel Temer (PMDB). O apoio da classe política ao presidente começou a ruir depois da delação premiada do executivo da JBS, Joesley Batista. Temer também passou a ser investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa, organização criminosa e obstrução da Justiça.

Por conta disso, diversos partidos passaram a considerar o abandono à base governista. No PSDB, as lideranças estão divididas. Até mesmo aqueles como Leitão –  que chegou a emitir uma nota defendendo a saída do PSDB do governo e a renúncia imediata do presidente –, já não têm mais tanta certeza.

“Desembarcar do governo neste momento tem que ser discutido de forma muito responsável para o Brasil não parar”

“Desembarcar do governo neste momento tem que ser discutido de forma muito responsável para o Brasil não parar”, avalia.

“A reunião servirá para que possamos fazer uma avaliação do cenário. Nada será decidido assim, na pressa. Na Secretaria Geral de Governo, do ministro Antônio Imbassahy, nossa relação com o Congresso melhorou muito”, atenuou.

Eleições indiretas

No caso de uma eventual cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julgará ação movida pela Rede Sustentabilidade pela denúncia de caixa dois na campanha de 2014, Leitão informou que a posição do PSDB deve ser pelo que determina a Constituição, ou seja, eleições indiretas organizadas pelo Congresso.

“Cassou a chapa, segue o jogo. Mudar a regra faltando um ano para a eleição não é viável. Para ter eleição direta, como alguns defendem, tem que aprovar uma PEC e mudar a Constituição. A Constituição não é para momentos, mas justamente para resguardar a organização institucional. Acho que, nesse momento, deve-se ter muita serenidade”, concluiu.

Sobre a situação do senador Aécio Neves, denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por corrupção passiva e obstrução da Justiça, e afastado do mantado por determinação do ministro do STF Edson Fachin, Leitão disse que o partido aguardará o julgamento das ações para dedicir o seu futuro. “Ele já deixou a presidência nacional do partido, mas vai continuar filiado. Não vamos julgá-lo antes de a Justiça o julgar”.

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