O número de brasileiros que cumpriam rigorosamente o isolamento social em novembro caiu para 11,1%. Dos residentes no país, 10,2 milhões não fizeram nenhuma medida de restrição neste período. O número representa quase 5% do total da população.
Os dados são da última edição da Pnad Covid-19, pesquisa realizada pelo IBGE e divulgada nesta quarta-feira (23).
No mês passado, quase 100 milhões de pessoas (46,2%) reduziram o contato com outras, mas continuaram saindo de casa. Outros 79,3 milhões ficaram em casa e só saíram por necessidade básica.
A região Norte (8,8%) apresentou o maior percentual de pessoas que não fizeram restrições e o Nordeste, o maior percentual de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas (12,8%).
As mulheres registraram percentuais maiores (12,0%) que os dos homens (10,2%) em medidas mais restritivas de isolamento. Em relação aos grupos de idade, a restrição ficou maior entre aqueles até 13 anos de idade (30,6%).
Sintomas aumentam
A falta de rigor no isolamento pode se a explicação para o crescimento de pessoas com sintomas de síndromes gripais. Em novembro, 8 milhões de pessoas (3,8% da população) apresentaram algum sintomas.
O indicador teve seu primeiro aumento desde o início da pesquisa. Em maio, eram 11,4%; em junho, 7,3%; em julho 6,5%; em agosto, 5,7%; em setembro, 4,4%; e em outubro, 3,7%.
Em termos do indicador síntese, 988 mil pessoas (0,5% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à covid-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). Em outubro, haviam sido 855 mil pessoas (0,4% da população).
Entre as grandes regiões, o Norte e o Centro Oeste apresentaram o menor percentual, enquanto o Sul teve o maior índice.
(Com Assessoria)