Consumo

Projeto prevê renda mínima para guias de turismo e professores durante pandemia

Valores seriam de um salário mínimo para os profissionais do turismo e de R$ 2,5 mil para os professores

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Projeto prevê renda mínima para guias de turismo e professores durante pandemia
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso um projeto de lei que institui renda mínima para guias de turismo no Estado. Conforme o texto, enquanto durar a pandemia da covid-19, cada profissional receberá um salário mínimo, ou seja, R$ 1.045.

Autor do projeto, o deputado estadual Wilson Santos diz que os trabalhadores estão passando por uma situação crítica por conta da crise econômica que veio no rastro do vírus.

Atualmente, o cadastro dos guias pelo Ministério do Turismo conta com 400 profissionais em Mato Grosso e, de acordo com a Sindicato dos Guias de Turismo do Estado, metade vivem exclusivamente da atividade. O restante tem outras fontes de renda.

Em uma entrevista publicada no LIVRE na semana passada, a presidente do sindicato, Suzi Miranda, afirmou que 30 guias já manifestaram à entidade que faltam  alimentos em suas casas.

Wilson Santos também propôs a renda mínima para professores interinos, no valor de R$ 2,5 mil. Este grupo é formado por profissionais não concursados, mas que trabalham para o governo. Muitos não tiveram os contratos assinados neste ano por conta da paralisação das aulas devido à pandemia.

Ambos os projetos estão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia e, caso aprovados, seguem para votação em plenário. Contudo, só entram em vigor se o governo do Estado autorizar, por causa do orçamento.

Projetos que preveem despesas, na verdade, só podem ser apresentados pelo próprio Poder Executivo.

Crise que alcança todos os setores

Além dos guias de turismo e dos professores, outros setores da economia foram impactados pela pandemia do coronavírus.

O comércio ainda sofre, apesar da reabertura; bares e restaurantes já admitem o fechamento de 40% dos estabelecimentos; e até mesmo os hospitais e clínicas particulares se dizem ameaçados pela crise.

Enquanto isso, trabalhadores informais se aglomeram em frente as agências da Caixa Econômica Federal em busca do “vale pandemia” no valor de R$ 600 mensais.

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