Turismo

Projeto de revitalização do Portão do Inferno vai continuar no papel

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Projeto de revitalização do Portão do Inferno vai continuar no papel
Mirante do Portão do Inferno. A foto é de Ednilson Aguiar, do LIVRE

Ainda vai levar um tempo para que turistas que se amontoam em um parapeito estreito às margens da rodovia MT 251 para contemplar o Portão do Inferno, possam ser beneficiados com a revitalização desse ponto de intensa visitação.

Lá se vão alguns anos de carros parados à beira da estrada de Chapada dos Guimarães e breve permanência no local com potencial turístico pouco explorado, dada a ausência de estrutura para recebe-los.

Um projeto elaborado pela Associação Mato-Grossense dos Municípios, encaminhado ao novo governo pelo ex-secretário de Desenvolvimento do Turismo, Jaime Okamura se configurava como solução para o fomento do turismo no local.

No entanto, o novo secretário adjunto de Turismo, pasta vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Jefferson Preza Moreno, com cautela, comenta o assunto. Ele diz que está realizando levantamento detalhado para definir ações prioritárias. “E com certeza, terão prioridade os inacabados”, disse ao LIVRE.

Passarela e mirante

Além de estacionamento, o plano prevê passarelas suspensas e um mirante em que poderá ser visualizado não só a parte mais profunda do Portão do Inferno, como o vale que se estende à sua frente e os paredões que o circundam.

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“A ideia é disciplinar visitações à região do Portão do Inferno. O projeto da arquiteta Roberta Alves de Campos prevê não só novas edificações arquitetônicas, como conservação ambiental, já que foi feito um levantamento de impactos antes de sua elaboração. Afinal, essa área passa por um processo de erosão muito forte”, diz Okamura.

A passarela – com cerca de 245 metros – será suspensa e a área de contemplação terá fundo de vidro, justamente para garantir que a área não seja degradada e a observação seja uma experiência singular. “Afinal, a parte mais extrema terá formato de uma arara”, diz ele. As aves, a propósito, são símbolo desta parte do Cerrado mato-grossense e podem ser vistas com frequência passeando por lá.

O projeto não prevê exploração comercial do lugar. O próximo passo, que viabilizaria o projeto de R$ 1,5 milhões seria a abertura de licitação para escolher a empresa responsável pelas obras, segundo o ex-secretário, porém, agora, a prioridade do Governo Mauro Mendes a finalizar obras inacabadas.

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