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Projeto de MT vai plantar 1.500 mudas nativas de espécies da amazônia

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Projeto de MT vai plantar 1.500 mudas nativas de espécies da amazônia

O Projeto Poço de Carbono Juruena, em conjunto com outros 14 projetos ambientais, plantarão cerca de 4.500 mudas em várias regiões do país no próximo dia 17.

O Poço de Carbono Juruena é o responsável pelo plantio de 1.500 mudas nativas de 65 espécies da Amazônia como Castanheira, Ipê, Cedro, Mogno, Parica, no município de Juruena (MT).

Essa iniciativa faz parte de uma ação coletiva, resultado da integração de projetos patrocinados pela Petrobras, a maioria da linha Florestas e Clima, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Na cultura popular brasileira, a proteção das florestas é personificada na figura mítica do Curupira, um espírito mágico que habita as florestas e ajuda a protegê-las.

Por este motivo, o dia 17 de julho também é considerado o Dia do Curupira, o “protetor das florestas”. Por isso, nesta data muitas ações práticas são realizadas para mostrar a importância de fazer algo para proteger as florestas.

Essa ação, que envolve crianças, jovens, universitários, comunidades tradicionais e povos indígenas, pretende reforçar a importância da proteção das florestas não só para a regulação do clima, mas também para a manutenção da vida no planeta.

A ideia é aproximar as pessoas e a natureza, disseminando conhecimentos sobre as espécies ameaçadas, a necessidade de recuperação e preservação dos recursos para gerações futuras e a utilização das plantas em várias atividades humanas como a alimentação, o uso medicinal, a produção de cosméticos, entre outros.

Esta ação conta com uma campanha digital nas redes sociais dos projetos participantes com a hashtag #florestaseclima e #juntospelomeioambiente.

O projeto Poço de Carbono Juruena

Na cultura tradicional indígena dos povos do Noroeste de MT, a castanheira (Bertholletia excelsa) é a árvore da vida, de cujo fruto nasceram os primeiros seres humanos.

Esta espécie manejada num trabalho importante de extrativismo que inclui jovens, mulheres e homens, indígenas e agricultores familiares organizados em associações e cooperativa gerando renda e valorizando a floresta em pé. Além disso, a árvore mais frondosa da floresta também é cultivada em sistemas agroflorestais.

Somando o plantio deste dia de Proteção às Florestas e o plantio de espécies nativas do último ciclo chuvoso, o projeto já plantou 215 mil mudas de espécies nativas consorciadas em sistemas agroflorestais, recuperando recuperou 91 hectares de áreas degradas.

Parte da produção destas áreas garante a segurança alimentar das famílias que participam do projeto Poço de Carbono Juruena e a produção adicional é usada para a geração de renda para estas famílias. Por ser um período de estação seca na Amazônia, o projeto executará o plantio das mudas no Dia de Proteção às Florestas em áreas de agricultores que já possuem plantios irrigados.

(com assessoria)

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