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Professores e prefeitura entram em acordo e suspendem greve em Sinop

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Professores e prefeitura entram em acordo e suspendem greve em Sinop

Com promessa de devolução de parte do salário – cortado por conta da greve -, redução de jornada a partir de julho e recomposição salarial de 5%, os profissionais da educação de Sinop (500 Km de Cuiabá) encerram movimento grevista, que já havia sido suspenso temporariamente na última sexta-feira (27).

De acordo com a presidente do Sintep Sinop, Maria Aparecida Lopes, a última reunião foi produtiva, apesar de inicialmente a prefeita Rosna Martinelli (PR) ter se mostrado inflexível ao pleito dos trabalhadores.

“Chegamos lá e ela só tinha um ponto das nossas propostas na mesa, que era a redução da carga horária dos professores. Mas com muita conversa, conseguimos avançar um pouco. Sei que em alguns pontos não vamos conseguir avançar, mas temos uma reunião marcada para o dia 10, então vamos aguardar”, explicou a sindicalista, esclarecendo que, por hora, o movimento grevista não tem previsão de retorno.

A greve durou 10 dias e foi judicializada pela gestão. Após decisão judicial da desembargadora Helena Ramos, que considerou o movimento abusivo e determinou o retorno imediato às salas de aula, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, a determinação foi atendida pelos profissionais.

Apesar da judicialização, Martinelli disse respeitar o movimento grevista e o direito constitucional deles.

Entre os pontos reivindicados, o acordo determina a redução de carga horária de 38 para 36 horas semanais para os professores da Rede Municipal, e a de 40 horas para 30 horas semanais para os técnicos da Educação.

As duas medidas compunham a lista de oito itens da pauta geral de reivindicações apresentadas pelo Sindicato à Prefeitura. Os pedidos, inclusive, já haviam motivado anteriormente outra greve da categoria, como a deflagrada no último 16, que durou quase 10 dias. Algumas destas demandas já vinham sendo pleiteadas há anos como, por exemplo, a redução na jornada dos técnicos, que desde 2011 era pretendida.

“Por que no segundo semestre? Porque faremos a contratação dos professores para colocar nas creches. No momento que reduzirmos as horas, nós teremos que contratar mais pessoas. O que iremos fazer é nos organizar”, disse a Rosana enquanto apresentava a proposta do Executivo.

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