Em assembleia geral extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira (7), os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) resolveram aderir à paralisação unificada dos servidores púbicos do Executivo prevista para o dia 12 de fevereiro. A categoria também vai se manter em estado de greve e assembleia permanente.
Com a decisão, a Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat) se junta a outros sindicatos que já deliberaram ao longo da semana pela paralisação. O movimento é coordenado pelo Fórum Sindical, em protesto ao pacote de medidas fiscais do governo do Estado aprovado pela Assembleia Legislativa em janeiro e já sancionado pelo governador Mauro Mendes (DEM).
O “congelamento” da Revisão Geral Anual (RGA) e o parcelamento dos salários são as principais medidas adotadas pelo governo questionadas pelos servidores públicos. No caso dos professores da Unemat, a pauta de reivindicações inclui ainda a “defesa da universidade e das carreiras dos servidores”.
A assembleia aconteceu simultaneamente nos campi de Cáceres, Sinop/Colíder, Juara, Pontes e Lacerda, Nova Xavantina, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Nova Mutum e Alto Araguaia.
Entre os dias 25 e 29 de janeiro, profissionais da área técnica da Unemat chegaram a fazer uma greve. O não cumprimento do acordo de parcelamento da RGA de 2018 e o atraso de parte do 13º salário foram os motivos alegados. O governo do Estado recorreu à Justiça e conseguiu decisão que tornou a paralisação ilegal.
(Com assessoria)