A atitude de uma professora do Texas, nos Estados Unidos, rendeu processo e uma enorme polêmica na sua tentativa de seguir a conduta e as normas do regimento interno de uma escola.
Segundo o Abc News, sem o consentimento da criança, a mulher tingiu seu couro cabeludo com um canetão permanente para preencher o espaço sem cabelo e fazer com que seu corte se encaixasse nos padrões do local.
A vítima foi Juelz Trice que, na época, tinha 13 anos. Ele tinha feito um corte de cabelo personalizado, que a professora descreveu como “corte de cabelo afro-americano com desenho de linhas inócuas”.
Então, segundo documentos, ela lhe disse que tinha duas opções: ser colocado em suspensão ou permitir que as linhas em sua cabeça fossem preenchidas com marcador. Ainda foi contado que, enquanto aplicava a punição no aluno, a professora e outros funcionários do local riram.
Revoltados com a situação, os pais entraram com um processo federal contra o distrito escolar por discriminação, buscando uma indenização.
Além da instituição, foram réus seus três funcionários. Randall Kallinen, o advogado da família, disse que Trice passou dias esfregando a cabeça para que as marcas do canetão saíssem. Toda a situação deixou o garoto humilhado e constrangido.
Após o caso, a escola alterou a política de penteados do código de vestimenta, mas os pais do menino não acharam que isso era suficiente e acusaram a instituição de discriminação racial.
A escola se defende argumentando que a professora foi abusiva e não seguiu o código de vestimentas da escola, pois essa punição não se aplica em nenhum caso, além do garoto não ter violado o regimento do colégio.