Mato Grosso

Profissão, candidato: Procurador Mauro amarga a 7ª derrota consecutiva nas eleições

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Profissão, candidato: Procurador Mauro amarga a 7ª derrota consecutiva nas eleições
Procurador Mauro (Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

O procurador Mauro de Lara (Psol) amargou a sétima derrota consecutiva nas eleições deste ano. Embora tenha conquistado a melhor votação de sua história político-eleitoral, com 226 mil votos, ficou na sexta colocação entre os 11 postulantes às duas cadeiras disponíveis no Senado.

Em 2006, o procurador foi candidato pela primeira vez e já se apresentou ao cenário político na disputa ao Governo do Estado. Disputando com nomes como Blairo Maggi (PP), que foi eleito, Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Slhessarenko (PRB), foi o quarto colocado, com 31,3 mil votos.

Já em 2008, tentou a Prefeitura de Cuiabá pela primeira vez e, com apenas 10,8 mil votos, ficou em último lugar. Naquele ano, Wilson Santos (PSDB) foi eleito prefeito da capital.

Em 2010, Mauro de Lara concorreu ao Senado pela primeira vez. Teve sua votação mais expressiva até então, 97,8 mil votos, mas acabou em sexto lugar. Com duas vagas disponíveis, foram eleitos Blairo Maggi e Pedro Taques (PSDB).

Na eleição seguinte, em 2012, o procurador voltou a tentar se eleger prefeito de Cuiabá e, dessa vez, ficou na terceira colocação, com 16,9 mil votos. Ele ficou atrás de Mauro Mendes (DEM), eleito, e Lúdio Cabral (PT), que levaram as eleições para o segundo turno.

Em 2014, ele resolveu disputar para deputado federal, mas mesmo obtendo a sétima melhor votação entre os candidatos, com 84,2 mil votos, ficou de fora do Congresso Nacional devido ao cálculo realizado para definição dos eleitos nas eleições proporcionais, que levam em consideração, além do número de votos, o quociente eleitoral e as sobras.

O procurador tentou mais uma vez chegar à Prefeitura de Cuiabá em 2016. Obteve sua melhor votação para o Executivo Municipal, 71,3 mil votos, mas mais uma vez ficou em terceiro, atrás de Emanuel Pinheiro (MDB), eleito, e Wilson Santos.

Neste ano, seu partido estava confiante com a vitória. Cogitado para disputa ao governo, quando ele decidiu concorrer para senador a Executiva Nacional do Psol resolveu injetar mais R$ 240 mil do fundo partidário em sua campanha. Inicialmente, a nacional tinha repassado pouco mais de R$ 100 mil para o diretório estadual bancar todas as candidaturas em Mato Grosso. Mais uma vez, contudo, Mauro acabou ficando de fora. Foram eleitos a Juíza Selma Arruda (PSL) e Jayme Campos (DEM).

Procurador da Fazenda Nacional, Mauro de Lara precisou se desincompatibilizar do cargo em todas as disputas eleitorais que participou, mas continuou recebendo o salário mensal de quase R$ 30 mil, mesmo sem trabalhar.

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