O procurador-geral do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, quer saber como a placa “Wytron”, utilizada para a realização de escutas telefônicas, saiu do órgão e acabou nas mãos da Polícia Militar.
A peça teria sido usada nos monitoramentos ilegais investigados no caso “Grampolândia Pantaneira”.
A revelação foi feita pelo coronel Evandro Lesco em depoimento ontem e por isto, Pereira fez um despacho interno nesta quarta-feira (17) pedindo a averiguação das denúncias. O militar assegurou que a placa foi doada pelo então procurador-geral, Paulo Prado.
No mesmo despacho, o procurador-geral determinou que as informações sejam compartilhadas com o Comando Geral da Polícia Militar.
Tomadas tais providências, o procurador ordenou “a remessa do procedimento gerado à Corregedoria-geral do Ministério Público para conhecimento e providências julgadas pertinentes, com cópia integral ao Núcleo de Ações de Competência Originária – NACO Criminal”.
(Com assessoria)