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Procura por emprego cresce 52% no primeiro semestre de 2021

Ao mesmo tempo, empresas começaram a reabrir vagas. Especialista fala quais setores estão contratando mais

2 minutos de leitura
Procura por emprego cresce 52% no primeiro semestre de 2021
(Foto: Reprodução)

Os brasileiros voltaram a buscar vagas no mercado de trabalho. Uma pesquisa do Banco Nacional de Empregos (BNE) aponta que a procura cresceu 52% no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado.

Em 2020, ano do início da pandemia, 740.827 pessoas cadastraram seus currículos no site no BNE ao longo dos seis primeiros meses do ano. Em 2021, esse número saltou para 1.133.140 de cadastros.

A mesma lógica vale para o aumento de vagas disponíveis no site. No primeiro semestre do ano passado, foram 143.276 oportunidades registradas; em 2021, este número pulou para 185.074, ou seja, um crescimento de 29%.

“De 2020 para cá, muitas pessoas ficaram desempregadas e muitas empresas fecharam as portas. Em 2021, com a vacinação e a retomada do funcionamento do comércio, as empresas ficaram mais otimistas para contratar e os candidatos começaram a buscar novas oportunidade para a retomada profissional”, conta Marcelo de Abreu, CEO do Banco Nacional de Empregos.

Janeiro foi o mês de destaque para os dois levantamentos. Em 2020, foram 30.253 novas vagas, enquanto neste ano foram 38.826. Já os currículos cadastrados somaram 155.536 no ano passado e, em 2021, foram 288.114 candidaturas.

“A tendência é de aumento do número de vagas e de admissões neste segundo semestre. As empresas voltaram a contratar, bem como as pessoas já estão buscando recolocação no mercado de trabalho”, comenta Marcelo.

Setores que contratam mais

Para aqueles que ainda estão buscando novas oportunidades, vale a pena ficar atento às tendências do mercado.

“A pandemia prejudicou muitas profissões. Porém, alguns setores ficaram mais essenciais do que nunca, como tecnologia, logística, saúde e construção civil. O candidato que busca esta retomada pode ficar antenado às tendências e realizar cursos profissionais gratuitos para formar novas experiências”, diz Abreu.

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