Na semana passada precisei imprimir meu ingresso para o show de Josh Groban & Idina Menzel, que ocorreu dia 18/11, no Madison Square Garden, em Nova Iorque, uma vez que o ingresso eletrônico não seria aceito para assistir o espetáculo.

Desci até a recepção do hotel para utilizar o espaço reservado para acesso à internet e impressão de documentos.

Não consegui imprimir o ingresso. Procurei as pessoas responsáveis pelo hotel, mas sem solução. Indicaram-me a recepção.

Contei o que havia ocorrido, mas a atendente me informou que o serviço é terceirizado e que eu deveria ligar no número da empresa responsável. Até insisti, contudo, sem resultado.

Pensei, e agora? Preciso do documento e não encontro solução, como se já não me bastassem problemas com o idioma e o cansaço. Resisti.

Olhei para outras atendentes, escolhi uma, e tentei novamente. Relatei o ocorrido e ela me deu a resposta padrão: o trabalho é terceirizado e não é responsabilidade do hotel.

Entretanto, que eu poderia enviar o arquivo para o e-mail dela e ela faria a impressão do ingresso. Dito e feito. Problema resolvido. Agradeci e sai.

Refleti sobre os atores do episódio. O responsável pelo hotel simplesmente transferiu a responsabilidade; a primeira atendente foi educada e replicou o padrão de resposta estipulado pelo hotel; já a segunda atendente reiterou a resposta padrão do hotel, mas foi além do formal, ofereceu ajuda e resolveu o problema, mesmo com várias pessoas para atender.

A minha concentração neste artigo são para pessoas como a segunda atendente, que saiu da zona de conforto; tentou o novo; buscou a solução; saiu do padrão, ou seja, são indivíduos proativos.

Segundo o dicionário eletrônico “Dicio”, o adjetivo proativo origina-se do inglês proactivee traduz-se como aquele “Que busca, por antecipação, identificar e resolver possíveis problemas; que age ou pensa de maneira antecipada; antecipatório: procedimentos proativos de controle da violência”.

Por mais simples que seja a situação, são nas pequenas coisas que demonstramos o nosso valor e no que acreditamos.

Muito se diz que os líderes devem ser proativos, mas prefiro entender que qualquer indivíduo pode – e deve – ser proativo em qualquer lugar.

Assim, que possamos ir em busca da proatividade, fazer o nosso melhor, visando solucionar os desafios da vida, quer seja no trabalho, faculdade, ambiente social, enfim. Fiquei feliz por encontrar uma pessoa proativa, que me ajudou na impressão do ingresso.

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Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador.
http://www.francisney.com.br

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