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Primeiros socorros auxiliam no salvamento de vítimas de infarto

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Primeiros socorros auxiliam no salvamento de vítimas de infarto
(Foto: Reprodução)

Todos os dias, mais de 820 pessoas sofrem algum tipo de complicação cardiovascular no Brasil. Mesmo com dados tão alarmantes, poucas pessoas conhecem quais são os primeiros socorros a serem empregados em caso de mal súbito ou infarto. Saber o que fazer em um destes casos pode aumentar a sobrevida das vítimas dos males do coração, apontados pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) como os principais causadores de morte em todo o planeta.

No Brasil, o Ministério da Saúde também destaca que 300 mil pessoas sofrem infarto anualmente em território nacional – sendo que em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) ainda estima que mais de 100 mil paradas cardíacas acontecem, anualmente, fora do hospital.

Boa parte da população desconhece, no entanto, a conduta de primeiro socorros que pode salvar vidas em situações que envolvam mal súbito ou infarto. Coordenadora da central de remoções da Qualycare – empresa especializada em home care, remoções e atendimento pré-hospitalar –, a médica Flávia Monteiro explica que o primeiro atendimento é crucial para determinar o prognóstico das vítimas, podendo também ser chamado de gold time (ou tempo de ouro, em português).

De acordo com a especialista, o contato imediato com o serviço de emergência deve ser priorizado em casos de urgência. A orientação é de que, antes de qualquer coisa, é necessário contatar ajuda especializada.

“Segundo os protocolos internacionais, a primeira atitude a se fazer mediante um quadro de mal súbito (em que a vítima está inconsciente ou não responde aos chamados), é solicitar ajuda especializada – seja do serviço público ou de um estabelecimento privado de saúde. A Qualycare atende a particulares e diversos convênios e é a única empresa privada de Mato Grosso a realizar esse atendimento por meio de uma Central de Remoções, com médicos reguladores durante as 24 horas do dia”, exemplificou.

Depois desse primeiro passo, de solicitação de auxílio, o ideal é checar se a pessoa está com pulsação.

“É preciso colocar a mão no pescoço da vítima, próximo do ‘gogó’, para ver se é possível sentir o pulso. Se não for detectada a pulsação em até dez segundos, deve-se iniciar, imediatamente, as compressões torácicas”, reiterou.

RITMO 

A médica Flávia explica que tal procedimento – anteriormente popularizado como massagem cardíaca – consiste em comprimir o tórax no ponto central do peitoral, entre as mamas, em um ritmo de 100 compressões por minuto. Com uma mão sobre a outra, é preciso usar o peso do corpo para realizar a compressão.

Em julho de 2018, a Casa de Saúde São José, do Rio de Janeiro, lançou uma música em parceria com a banda Barão Vermelho que visa a conscientização da ressuscitação cardiopulmonar (RPC). A ideia da campanha é que a melodia traga referências do ritmo ideal para a compressão torácica.

A ação foi inspirada em um caso estadunidense, que popularizou o ritmo das massagens cardíacas por meio da icônica canção Stayin’ Alive, do grupo Bee Gees.

ÁREA PROTEGIDA

A médica da Qualycare também reitera que as instituições, órgãos e estabelecimentos que contam com o serviço de Área Protegida prezam pela qualidade e rapidez dos serviços de emergência prestados.

Com o objetivo de dar maior suporte aos locais com grande concentração de pessoas, a Área Protegida é um ponto permanente de cobertura em saúde. A estrutura conta com uma equipe de profissionais preparada para uma variedade de urgências.

A Área Protegida pode (e deve) ser instalada em locais como escolas, empresas, centros comerciais e órgãos públicos.

 

Com Assessoria 

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