A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, assinou um acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPE) para pagar R$ 2,4 mil para evitar um processo por uso indevido de bens públicos.
O acordo foi assinado em julho e é referente ao uso de uma caminhonete da prefeitura. O episódio é de março. Na época, a primeira-dama sofreu um assalto e uma Hilux que ela dirigia foi levada por bandidos, à porta de uma clínica de estética em Cuiabá.
À polícia, Márcia Pinheiro disse que teria ido à clínica negociar um acordo para ações de assistência social, atividades às quais as primeiras-damas estão simbolicamente associadas.
Porém, o Ministério Público abriu investigação sobre o caso para apurar denúncia do ex-vereador Felipe Wellaton de que o roubo aconteceu durante atividade pessoal de Márcia Pinheiro.
Uma funcionária da clínica ouvida pelo órgão afirmou que a primeira-dama tinha horário agendado, no mesmo dia e local, para tratamento estético.
O caso foi conduzido no Ministério Público pelo promotor Marcos Regenold. Ele disse que os R$ 2,4 mil são de benefícios que a primeira-dama teria recebido mais multa cível. A medida encerrada em acordo de não percussão cível estaria nos padrões da legislação em vigor.