O presidente da Ager-MT Fábio Calmon responde a um procedimento interno na Ouvidoria do Estado porque estaria usando de forma irregular o veículo da entidade. O caso foi parar no Ministério Público Estadual que arquivou a denúncia por falta de provas. Calmon se defende, nega o uso irregular do veículo e revela estar sofrendo perseguição por grupos de servidores efetivos da agência.
Segundo a denúncia, Calmon estaria usando o veículo em um dia de férias. Como prova, a denúncia vinha com uma foto do jornal do dia e o veículo estacionado na garagem do condomínio do presidente. O MP viu como insuficiente a prova e arquivou a denúncia, mas ela ainda está em tramitação no Governo do Estado.
Calmon não nega que o carro tenha ficado na garagem de seu condomínio, mas destaca que, quando assumiu a agência, por economia dispensou os serviços de motorista e assinou um termo de responsabilidade sobre o veículo. Disse ainda que tem o histórico de abastecimento e a quilometragem do carro. Internamente, a Ager deu parecer pelo arquivamento do caso, fato que também é contestado na denúncia recebida por LIVRE, já que o advogado que optou pelo arquivamento foi nomeado por Calmon para o cargo.
Calmon também é questionado por ter contratado como ouvidor da agência um ex-advogado das empresas de ônibus – e que já atuou contra o Estado. Em sua defesa, ele diz que o ouvidor atuou contra o Estado em 2014 e já não advoga para empresas do transporte público há mais de cinco anos.
Fábio Calmon destaca que é servidor de carreira do Estado e que não tem compromisso com o que é errado, comenta que na agência há um grupo de servidores que perseguem o seu mandato como presidente do órgão, por estar incomodando as empresas de transporte que atuam em Mato Grosso. Ele também disse que está tomando pé de tudo e encaminhando para o Ministério Público.
