Com apenas 8 segundos de tempo de TV e rádio, Bolsonaro limitou-se a defender “a família e a pátria”. Com o mesmo tempo, João Amoêdo, do Novo, disse que, se for eleito, acabará com o horário eleitoral obrigatório. Também com o tempo de 8 segundos, Eymael (DC) e Cabo Daciolo (Patri) limitaram-se a pedir votos.
Vera Lúcia (PSTU), também com 8 segundos, somente afirmou que a eleição é “uma farsa” e conclamou a uma rebelião. Guilherme Boulos, do PSOL, que teve direito a 13 segundos, foi apresentado pelo ator Wagner Moura.
Em 21 segundos, a candidata Marina Silva (Rede), que abriu o programa eleitoral dos presidenciáveis, mostrou a origem dela, na zona rural do Acre. Em imagens em que está acompanhada do candidato a vice-presidente Eduardo Jorge (PV), Marina prometeu mobilizar os brasileiros para mudar o país.
O slogan “chama o Meirelles” marcou a propaganda do candidato do MDB, Henrique Meirelles. Ex-presidente do BankBoston e do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Meirelles aparece como alguém que vem sendo chamado para resolver os problemas. Ele se apresentou como um candidato que paga sua campanha para não dever favores e disse que não tem processos, nem denúncias de corrupção.
Reconstruir a confiança da população brasileira foi o mote do programa de Ciro Gomes (PDT). O candidato prometeu trabalhar para que o Brasil volte a ser “uma nação justa e generosa com a sua gente”. Disse ainda que a sua missão é tirar o povo brasileiro do sofrimento. Com 38 segundos, o pedetista pediu que os eleitores acessem sua página na internet.
Alvaro Dias (Pode) apresentou-se como um homem nascido na roça e seguidor dos ensinamentos dos pais: “trabalhar, ser honesto e ter vergonha na cara”. Sobre a foto em que aparece ao lado do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, Dias afirmou que está do lado certo. Dias encerrou o programa citando os políticos que “ficam no blá-blá-blá” e com um gesto, pediu que o eleitor “abra o olho”.