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Prefeitura tenta parceria com a UFMT para acabar com alagamentos na Prainha

Equipe que já resolveu um problema semelhante no viaduto da UFMT entregou um plano de trabalho

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Prefeitura tenta parceria com a UFMT para acabar com alagamentos na Prainha
(Foto: Reprodução/Arquivo)

A Prefeitura de Cuiabá deve formalizar um convênio com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com o objetivo de tentar solucionar as enchentes na Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha, no centro da cidade. A demonstração mais recente do poder da chuva nessa região ocorreu no domingo (10).

Um projeto emergencial para melhorar a drenagem no local e vazão dessa água para o Rio Cuiabá já foi apresentado pela UFMT.

A previsão é de que ao longo dessa semana representantes da universidade se reúnam com o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa, para tratar do assunto.

“Cuiabá é uma cidade tricentenária, que também carrega vários problemas antigos no seu desenvolvimento urbano. As estruturas que se encontram no subsolo foram construídas há décadas e não receberam nenhuma modernização. Ao longo do tempo, foram feiras muitas gambiarras, mas isso não resolve. Faremos um trabalho a curto, médio e longo prazo, que vai solucionar o problema definitivamente”, garantiu o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

De acordo com o secretário, periodicamente é feita a manutenção das bocas de lobo ao longo da avenida, mas “já está provado que, neste caso, a limpeza ajuda, mas não é suficiente”.

Case de sucesso

De acordo com Stopa, o projeto a ser desenvolvido será semelhante ao aplicado na região do viaduto Jornalista Clóvis Roberto de Queiroz, popularmente conhecido como viaduto da UFMT, entre 2017 e 2018.

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Na oportunidade, a equipe da universidade foi a responsável por fazer todo o mapeamento da área, identificar as causas e apontar as soluções para as frequentes inundações.

“Estamos em contato com a mesma equipe que fez o projeto do viaduto da UFMT, onde tínhamos grandes alagamentos e que hoje, graças a essa intervenção, não existem mais”.

A proposta da UFMT envolve as etapas de levantamento topográfico, definição da bacia e dimensionamento do sistema de macro e microdrenagem. A expectativa é de que esse processo dure aproximadamente seis meses. A partir disso, o Município contará com um detalhado estudo técnico que ajudará a seguir o caminho correto para erradicar os alagamentos.

(Com Assessoria)

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