O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), inaugurou na manhã desta sexta-feira (31) a terceira etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Mais 90 leitos de enfermarias clínicas passaram a funcionar no local, que ainda não tem data para ser entregue em sua totalidade.
Na oportunidade, Emanuel voltou a afirmar que resolveu a situação do atual Pronto Socorro de Cuiabá, tirando pacientes dos corredores do hospital, mas admitiu haver um problema com a falta de medicamentos, motivado, segundo ele, por um “boicote”.
O prefeito exemplificou a situação citando uma denúncia de que materiais de uso dos profissionais de saúde teriam sido escondidos no banheiro da unidade. Emanuel disse ter aberto processos administrativos para apurar o caso e que não seria “leviano” em apontar os culpados.
“Entre um problema de gestão, que eu sei que há e que eu estou em cima, há também boicotes e uma desestruturação e má vontade, em virtude do novo momento que estamos vivendo na saúde pública”, pontuou o emedebista.
Reforma
O prefeito também justificou a falta de estrutura física do atual Pronto Socorro, apontando a idade do prédio. “Essa obra está fazendo 40 anos daqui a um ou dois anos e todos sabem disso. Esse é um dos motivos de eu estar entregando o HMC”, disse.
Após a entrega total do HMC, a Prefeitura de Cuiabá deve fechar o atual Pronto Socorro e reformar a unidade. A expectativa é de que no 1º andar e no subsolo funcionem uma ala pediátrica e 50 leitos de retaguarda para o município.
Leitos
Com a inauguração da terceira etapa do HMC, os leitos de enfermaria clínica estão funcionando em sua totalidade. São 56 para adultos e 30 pediátricos. O atendimento de urgência e de emergência continuará sendo realizado no Pronto Socorro de Cuiabá.
Ainda não há data exata para a inauguração total do HMC. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, a quarta etapa deve ser entregue em julho e, até o final de agosto, a unidade pode ser inaugurada por completo.
“Nós estamos estudando como será o funcionamento do HMC até o final. A portas abertas ainda demora bastante. Aqui não é depositório de doentes, de seres humanos, aqui é um hospital. Então, você tem que respeitar a regulação. Chega de os municípios despejarem pacientes em Cuiabá e Cuiabá resolver o problema de todo mundo”, pontuou o secretário.
