Diante da decisão judicial que obriga a circulação de ônibus exclusivos para profissionais da saúde, a Prefeitura de Cuiabá informa que tem adotado medidas “severas, austeras e caráter preventivo enquanto ainda existe tempo”.
A justificativa se dá em relação ao decreto editado pelo prefeito na sexta-feira (20) para reduzir os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus. Além dos ônibus, também foi determinado o não funcionamento do comércio durante a quarentena.
“O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, entende que a medida judicial – deferida parcialmente – respalda as ações já implementadas pelo Executivo que incansavelmente vem trabalhando (mediante a orientação e seguindo diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus) no intento de preservar vidas”, esclarece por meio de nota.
A prefeitura afirma que a decisão por suspender a circulação dos ônibus a partir desta segunda-feira (23) foi tomada em razão das projeções alarmantes e o “altíssimo risco de contágio” nos coletivos.
O prefeito Emanuel Pinheiro pondera que o magistrado agiu com “extremo zelo ao determinar que o transporte dos profissionais de saúde seja efetuado, mas observando-se a capacidade máxima de passageiros limitada em 50% (cinquenta por cento), esterilização diária nos veículos e disponibilização de álcool em gel para os usuários do transporte coletivo”.
“Enquanto gestor público, pai, marido, filho eu me preocupo com a saúde dos munícipes, das pessoas que aqui vivem. O momento é de tensão, de insegurança. Vivemos uma pandemia, um momento que exigiu medidas drásticas para proteger você e sua família. O gestor não pode ser omisso e eu jamais seria quando está em jogo a vida de pessoas. Temos de tomar medidas urgentes, rápidas, preventivas e em grande escala para evitar a propagação em Cuiabá”, justificou o prefeito.