A cesta básica está mais cara e sobrecarregando o bolso do cuiabano. Para a alimentação básica, o cidadão ainda precisa desembolsar quase R$ 700, segundo os dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT). Em uma semana, o preço da cesta aumentou 0,48%, afinal, 61% de seus produtos ficaram mais caros, com destaque para o feijão, que subiu 4,2%.
O impacto desse aumento, segundo o economista Emanuel Daubian, em entrevista ao jornal A Gazeta, desta terça-feira (31), é sentido pela população com menor poder aquisitivo. Uma vez que, o grupo das classes D e E deixam 60% de suas rendas nos mercados, com as compras de alimentação.
Outras mudanças
O consumidor pode se preparar para mais um aumento, dessa vez, a partir do próximo semestre. Segundo as estimativas da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), o arroz deve sofrer uma elevação em seu preço.
Por outro lado, ao menos nas proteínas animais o cenário é diferente, já existe uma sinalização de pressão de baixa nos preços no varejo, por conta da fraca demanda interna.