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Pré-candidato a deputado federal, cabo diz que unificação das polícias é natural

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Pré-candidato a deputado federal, cabo diz que unificação das polícias é natural
(Foto: O Livre)

O cabo Laudicério Machado, que deve se filiar ao partido DC (antigo PSDC) e se prepara para ser candidato a deputado federal por Mato Grosso, defende que a unificação das polícias civil e militar é um processo que deve ocorrer naturalmente no Brasil, a longo prazo. Segundo o PM, a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), aprovada no Senado nesta semana, é mais um passo no caminho dessa unificação.

“A unificação é possível e acredito que ocorrerá de maneira natural com as ações semelhantes. Por exemplo, com o ciclo completo, ocorrerá uma semelhança entre o trabalho da civil e da militar. Com isso, as relações de poder serão menos discutidas e menos impositivas. O processo deve levar de 15 a 20 anos”, analisou.

O ciclo completo a que ele se refere é a atuação plena das instituições policiais, ou seja, prevenção, repressão e investigação. “Em um acidente de trânsito que não teve mortes, por exemplo, a Polícia Militar atende a ocorrência e depois passa para a Polícia Civil. No ciclo completo, a PM finalizaria o processo”, exemplificou.

Segundo o militar, que é mestre e doutor em Gestão de Pessoas, é preciso que haja uma aproximação cultural das polícias civil e militar antes de concretizar a unificação. “São duas culturas diferentes querendo uma junção e, para isso, é preciso que ocorra o aculturamento”, disse.

“É preciso resolver primeiro os problemas internos de cada organização para que a realidade das duas se assemelhe para convergir. A unificação não pode ser imposta, mas sim adotada de maneira cultural primeiro. Não tem como unificar de cima para baixo, pois são culturas dicotômicas”, analisou.

A unificação, porém, não implicaria em uma desmilitarização da polícia. Laudicério defende uma junção que mantenha uma estrutura militar e uma estrutura civil na mesma instituição. “O Estado entende que quem fornece sensação de segurança é a Polícia Militar. O Susp trabalha com o conceito de complementação”, explicou.

Outras áreas

O militar já deu início à “vaquinha online” para arrecadar recursos para sua campanha. Sem grandes financiadores por trás, ele contou que foi menosprezado por alguns políticos. “Um deputado tirou sarro de mim e disse que eu precisava gastar R$ 600 mil na campanha, ou não seria eleito”, disse.

Além do setor de Segurança, o pré-candidato disse que vai apresentar propostas nas áreas de Saúde e Educação, coletando demandas da população em todo o Estado para transformar em projetos. “Meus projetos serão fundamentados de maneira científica, porque sou pesquisador”, prometeu. “Quero reverter para a sociedade as oportunidades que não tive”, disse.

 

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