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PP diz que governo Taques fracassou e migra para a oposição

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PP diz que governo Taques fracassou e migra para a oposição

Ednilson Aguiar/O Livre

Wellingon Fagundes, Carlos Bezerra e Ezequiel Fonseca

PP se consolida na oposição e discute nomes para governo

O Partido Progressista (PP) oficializou sua entrada na oposição ao governo Pedro Taques (PSDB) e participou hoje da primeira reunião do grupo para debater as eleições de 2018. Na manhã desta segunda-feira (13), no Hotel Taiamã, o presidente da sigla, o deputado federal Ezequiel Fonseca, lembrou que o partido apoiou a eleição de Taques em 2014, indicando o vice Carlos Fávaro (hoje no PSD) e recentemente recusou cargos no governo. O desembarque do governo se deu, segundo ele, pela constatação de que a gestão de Taques fracassou.

“Estamos começando uma nova construção. Hoje o PP enxerga que o projeto do Pedro Taques fracassou. A tendência hoje é que nós não estejamos com Taques em 2018. Não sou só que penso assim. Há decepção por toda a parte. Fracassou na saúde, por exemplo. Essa semana foi decisiva porque o PP decidiu que a bancada federal pode ajudar Mato Grosso sem participar do governo”, disse Ezequiel.

A sigla trabalha com o nome do secretário nacional de Política Agrícola Neri Geller para disputar o governo. Outros nomes já colocados dentro do grupo de oposição são do senador Wellington Fagundes (PR) e do conselheiro Antonio Joaquim, que deve deixar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) no final deste ano e se filiar ao PMDB. Dentre esses, um pode ser escolhido para ser o candidato a governador do grupo.

O objetivo do PP também é dar sustentação local ao projeto de lançar o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), a presidente da República. “O PP não quer só discutir Mato Grosso. Quer discutir a questão nacional também. O PP nacional já abraçou uma possível candidatura do Blairo a presidente. Ele já tem a candidatura dele a senador assegurada, mas estamos trabalhando para que ele dispute a Presidência da República”, disse.

Além de Ezequiel, participaram da reunião desta segunda o presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, o presidente do PR, senador Wellington Fagundes, e o presidente do PTB em Cuiabá, o empresário Roberto Bezerra. Segundo os participantes, também fazer parte do grupo outros cinco partidos, que confirmaram apoio mas não puderam mandar representantes: PT, PC do B, PPS, PTB, PDT e PSC. Os quatro últimos estiveram no arco de alianças de Taques, assim como o PP. 

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