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Por que na Alemanha o enfrentamento ao coronavírus tem sido tão bem-sucedido?

Confira três hipóteses: por que a mortalidade tem sido bem menor do que a de outros países europeus?

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Por que na Alemanha o enfrentamento ao coronavírus tem sido tão bem-sucedido?

Com quase 43 mil casos em seu território, a Alemanha tem se destacado com esforços para evitar que o coronavírus gere uma letalidade muito alta, como a vista na Itália e na Espanha. Até o momento, na Alemanha, 253 pessoas morreram em decorrência dos efeitos do vírus.

Com isso, o mundo volta os olhos ao país germânico para entender como as autoridades da Alemanha obtém tanto sucesso no enfrentamento da doença. O mais curioso é que nem mesmo os porta-vozes do país sabem o que de fato está acontecendo.

Em todo o caso, há três hipóteses que vem sendo avaliadas por especialistas.

1ª hipótese

A primeira é que possivelmente o surto do vírus tenha surgido mais tarde na Alemanha. O primeiro surto local de contágios dentro da Europa foi detectado na Itália e estava muito avançado quando emergiu: por isso os mortos apareceram rápido lá.

Só se passou uma semana do infectado número 20 ao morto número 20. Isso sugere que o surto estava ativo há semanas, porque a doença demora de duas a três semanas para provocar a morte.

O alarme na Itália fez com que os países europeus dobrassem seus esforços de detecção. Na Espanha se multiplicaram os casos detectados de um surto que, na verdade, já estava no país.

Com alerta precoce, a Alemanha teve tempo de realizar diversos testes na população o mais rápido possível, adotando práticas de distanciamento social e até mesmo quarentena antes que a doença subisse rapidamente nas cidades alemãs.

2ª hipótese

A segunda hipótese é que o maior número de doentes esteja concentrado entre jovens.

Somente 20% dos infectados até agora são pessoas do grupo de risco acima de 60 anos de idade. Como existem fatores culturais bastante diferentes, nos quais jovens não tem muito contato frequente com idosos, isso pode ter ajudado a barrar o contágio para a faixa etária de maior risco fatal da doença.

3ª hipótese

Já a última e terceira hipótese está concentrada no alto número de testes para detectar a doença em estágios precoces, conseguindo tratá-la antes de ela atingir um grave quadro que superlotasse os hospitais alemães.

Até mesmo o Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou que também é possível a letalidade ser menor pela disposição maior do país com leitos de UTI, raramente deixando um paciente em grave estado sem socorro.

É evidente que depois do final da pandemia, ainda haverão estudos para concluir de fato onde estão os erros e os acertos de cada país no combate à doença. No momento, por enquanto, só resta especular e torcer para o melhor.

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