A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso aprovou agora há pouco a coligação com o Partido da Republica (PR), confirmando apoio à candidatura do senador Wellington Fagundes, que terá como vice a advogada Sirlei Theis (PV).
Para a chapa proporcional, foram aprovados apoio a Maria Lúcia Cavalli (PCdoB) para o Senado, tendo como suplente o presidente do Sintep em MT, Gilmar Soares Ferreira (PT). A ex-secretaria de Educação do Estado, Rosa Neide será candidata única a deputada federal pelo PT. No total, serão cinco candidatos a estadual.
O presidente Estadual do PT, Valdir Barranco, justificou a decisão pela aliança dizendo que com a coligação o PT terá mais “força” do que sozinho.
O pré-candidato a deputado estadual Lúdio Cabral (PT) tentou suspender a reunião com o argumento de que a negociação deve ser levada ao limite, pois considera, ao contrário de Barranco, que com a aliança o PT perde força na chapa proporcional.
“A gente tem que levar até o limite esse processo de negociação, nós já perdemos o principal instrumento que é a candidatura da Edna. Se o PT tivesse tomado a decisão pela candidatura própria, teria muito mais força. Um vereador e dois candidatos que nunca disputaram eleição estão falando mais do que o PT nessa negociação”, alfinetou.
A pré-candidata ao governo pelo PT Edna Sampaio afirmou que irá recorrer da decisão e fala em “decisão autoritária” e “boicote” da diretoria estadual às forças que defendiam candidatura própria.
No último sábado (28), a convenção estadual do PT de Mato Grosso decidiu que a Executiva Estadual, reunida neste domingo (05), definiria se lançava a professora Edna Sampaio ou se apoiaria o senador Wellington Fagundes (PR) na disputa ao Governo do Estado – o que acabou prevalecendo.
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