Cerca de mil policiais civis e servidores do sistema socioeducativo e prisional de Mato Grosso paralisarão suas atividades na tarde desta terça-feira (25). Apenas o efetivo de 30% será mantido na Central de Flagrantes e Central de Ocorrência, localizadas na Capital, e nas delegacias do interior do Estado.
A paralisação segue uma pauta nacional, contrária ao projeto de Reforma da Previdência, em trâmite no Congresso Nacional. Os manifestantes se queixam do fato de o texto considerar que apenas membros das Forças Armadas e da Polícia Militar têm direito à aposentadoria diferenciada.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol), Edleusa Mesquita, a medida fragmenta ainda mais a Segurança Pública.
“Não aceitamos o texto da Reforma da Previdência, porque prejudica a aposentadoria dos policiais civis. O governo federal fragmenta a Segurança Pública, beneficiando a Polícia Militar e as Forças Armadas e prejudicando a Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, sistema prisional e socioeducativo. Por isso, vamos às ruas demonstrar nossa insatisfação”, explicou.
Em Cuiabá, a mobilização acontece a partir das 13 horas, em frente à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Já no interior, os profissionais devem se reunir em frente às delegacias dos municípios pólos da Polícia Judiciária Civil (PJC).