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Polícia identifica jovem que se passava por policial no Instagram para quase 5 mil seguidores

Questionado, falso policial alegou ser um admirador da instituição e disse que não sabia que se tratava de crime

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Polícia identifica jovem que se passava por policial no Instagram para quase 5 mil seguidores
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil - imagem ilustrativa

Um falso policial civil que ostentava um perfil na rede social Instagram com fotos de viaturas, brasão e outros símbolos relacionados à instituição foi identificado pela Polícia Civil e interrogado, na tarde de segunda-feira (31), na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), em Cuiabá.

O perfil da rede social Instagram em que o investigado, de 29 anos, se apresenta como de Mato Grosso, signo de libra e policial civil, colocando o site oficial da instituição como referência, possui mais de 4,8 mil seguidores.

Em uma das fotos (a qual foi apagada, antes mesmo do interrogatório), o falso policial aparecia próximo a uma viatura com a legenda “Polícia Civil não para nunca”. Em outra foto, mostra a imagem de um computador com um distintivo policial com a legenda “A Polícia não para”.

Questionado sobre o motivo de ter uma página na rede social em que se intitula como policial civil, o jovem alegou ser um admirador da instituição e disse que não sabia que se tratava de crime e nem há quando tempo estava fazendo as postagens se passando por policial.

Em relação às fotos, o investigado disse não se lembrar como conseguiu algumas, mas confessou que  seguia perfis de alguns policiais, os quais não conhecia pessoalmente, porém, copiava e replicava as fotografias em seu perfil.

Segundo o delegado da DRCI, Ruy Guilherme Peral da Silva, além da questão da falsa identidade, o investigado também tem boletins de ocorrência registrados como suspeito de crimes de ameaça, apropriação, sequestro e cárcere privado.

“As investigações continuam para verificar se o suspeito não se valeu da falsa identidade de policial para cometer outros crimes”, disse o delegado.

O investigado responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de falsa identidade previsto no artigo 307 do Código Penal.

(Da Assessoria)

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