Uma mulher identificada como Tatiane Della Valentina, conhecida por “Tati Cobra”, foi presa na tarde desta quarta-feira (25) acusada de tráfico de drogas, roubo e formação de quadrilha. À polícia, ela confessou que, em menos de 24 horas, teria roubado ao menos dois veículos em Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo a Polícia Militar, Tati foi abordada no bairro Jardim Potiguar em frente a uma casa noturna chamada “Rainha da Noite”. Ela ficou nervosa e começou a falar com os militares sobre ser nova no local e sobre já ter outras passagens pela polícia pelos crimes, inclusive, de tráfico internacional de drogas, porte de arma e roubo.
Os militares relataram que Tati estava em estado emocional desequilibrado e logo começou a se contradizer. Disseram ainda que, durante a abordagem, o celular da acusada tocou e ela atendeu, dizendo apenas que “o carro já está no mocó”, orientando a pessoa que telefonou a “subir”.
Estranhando a conversa, os militares pediram a documentação da moto, momento em que outras mulheres da casa noturna saíram em direção à equipe que fazia a abordagem, tentando livrar Tati dos militares. Sob xingamentos, a polícia algemou a suspeita.
[featured_paragraph]Quando estavam a caminho da delegacia, Tati confessou que, naquele momento, estaria roubando um veículo VW Gol de um dos clientes da casa noturna. Disse que o carro estava em um terreno baldio do bairro Costa Verde II, onde a polícia foi fiscalizar e não encontrou.[/featured_paragraph]
Depois, Tati Cobra mostrou seu celular, onde a polícia encontrou as conversas com o parceiro Danilo “Menor”, que disse ter escondido o veículo em uma quitinete no bairro Construmat. No local indicado, a polícia encontrou o cadeado da casa estourado e a quitinete aberta. Dentro, localizaram meio tijolo de maconha escondido embaixo da estante, mas nada do carro.
Questionada sobre as informações que passou, Tati ficou ainda mais raivosa e disse aos militares que pertencia à facção Comando Vermelho e que, pela manhã, havia roubado um Fiat Uno, de cor vermelha, no bairro Verdão, em Cuiabá.
Na presença dos militares, ela entrou em contato com o comparsa Danilo, dizendo que queria ajudá-los a recuperar os carros roubados. Os demais ladrões chegaram a respondê-la, dizendo que iriam abandonar os veículos e passar a localização, o que não foi feito.
Assim, Tati foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva).
