A Polícia Federal divulgou, nessa segunda-feira (12), um relatório sobre a suposta troca de mensagens por membros da Operação Lava Jato. De acordo com o documento, não é possível concluir que as mensagens sejam verdadeiras ou que não tenham sido adulteradas.
As supostas mensagens da Lava Jato foram divulgadas pelo jornal The Intercept e mais tarde resultaram no julgamento para abertura de investigação de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, no Supremo Tribunal Federal.
De acordo com o delegado federal Felipe Leal, que apresentou o documento, não é possível garantir que hackers ou outras pessoas que entraram em contato com o material não tenham adulterado a ordem ou o contexto das mensagens.
“A autenticidade e a integridade de itens digitais obtidos por invasão de dispositivos alheios não se presume, notadamente quando se reúnem indícios de que o invasor agiu com dolo específico não apenas de obter, como também de adulterar os dados” afirmou o delegado.
Até o momento, nenhum dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal se pronunciou sobre o relatório da Polícia Federal ou suas possíveis consequências.