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Polícia Civil esclarece homicídio de travesti em MT e prende envolvido no crime

Investigações apontaram que o crime teria sido realizado porque a vítima brigou com uma mulher, que segue foragida

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Polícia Civil esclarece homicídio de travesti em MT e prende envolvido no crime
(Foto: arquivo pessoal)

O homicídio que vitimou Marcella Estella Vieira, 24 anos, no município de Colniza (1.090), em dezembro de 2020, foi esclarecido pela Polícia Civil com a identificação de quatro pessoas envolvidas no crime. Um dos suspeitos identificados, responsável por levar a vítima até o local do crime, teve o mandado de prisão preventiva cumprido em ação realizada nesse sábado (18).

Entre os suspeitos estão três homens e uma mulher, identificada como mandante do crime. Dois dos suspeitos já tiveram mandados de prisão cumpridos, um morreu e a mulher continua foragida.

O crime que vitimou Marcela ocorreu no dia 11 de dezembro de 2020, no bairro Cidade Alta em Colniza, tendo os investigados armado uma emboscada para a vítima, que foi morta com disparos de arma de fogo.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido por vingança após uma briga entre a travesti e a suspeita de ser mandante do crime. Após o fato, o namorado da mandante, Franque Ronaldo dos Anjos Junior, conhecido como “Mandraque”, teria combinado com os comparsas a emboscada para a vítima, sendo ele o responsável por sua execução.

O suspeito era apontado como um dos líderes do tráfico de drogas em Colniza, sendo preso pelo crime. No dia em que conseguiu liberdade foi executado com vários disparos de arma de fogo, poucos metros à frente do Presídio de Juína.

O comparsa de Mandraque, que estava com ele no momento da execução, foi preso em flagrante no dia 15 de maio, por crime de extorsão mediante sequestro cometido contra um adolescente em Colniza, ocasião em que também foi cumprido o seu mandado de prisão preventiva pelo homicídio.

O terceiro envolvido teve o mandado de prisão cumprido neste sábado em uma residência no bairro Bela Vista, em Colniza. Segundo o delegado Bruno França Ferreira, responsável pelas investigações e pela representação dos mandados, o suspeito foi o responsável por levar a vítima até o local do crime.

“Nas investigações ficou claro que os quatro suspeitos combinaram a morte da travesti, cada um com sua função específica e pelo fato da suspeita, namorada do executor, não gostar da vítima”, explicou o delegado.

As investigações seguem em andamento para localizar e prender a mandante do crime.

(Da Assessoria)

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