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Polícia Civil cumpre 5 prisões e 62 buscas para coletar dados de facção criminosa em MT 

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Polícia Civil cumpre 5 prisões e 62 buscas para coletar dados de facção criminosa em MT 

A Polícia Judiciária Civil cumpre na manhã desta quinta-feira (28/9) cinco mandados de prisão preventiva e 62 buscas e apreensão, na operação “Panóptico”, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Água Boa, Cáceres, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Rondonópolis e Tangará da Serra.

A operação, em caráter preventivo, tem o objetivo de coletar dados sobre uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios, na prática de diversos crimes como tráfico de drogas, crimes patrimoniais, homicídios e outros. 

Na região metropolitana são 12 mandados de busca e apreensão e 5 ordens de prisão contra três assaltantes de bancos. As buscas foram expedidas para o interior do Estado, destacando o  município de Água Boa, com 18 mandados de busca e apreensão, em cumprimento por policiais da  GCCO, GOE e Polícia Militar local.

Em Cuiabá, no Residencial Alice Novack, os policiais apreenderam 14 tabletes de maconha e 1 de pasta base. O local é uma dos pontos de buscas determinadas pela Justiça. 

Um dos presos na operação é Robson Antônio da Silva Passos, o “Robsinho”, alvo da operação “Luxus”, desencadeada no dia 4 de maio, quando 17 membros de uma organização criminosa tiveram mandados de prisão decretados por roubos a bancos. O lucro da quadrilha foi estimado em R$ 5 milhões, “investidos” em veículos (carros e motos) importados, lanchas, viagens, festas com amigos e mulheres. Tudo era ostentado abertamente nas redes sociais.

Na ocasião, o assaltante fugiu pelos fundos da casa, no Bairro Jardim Mossoró, só de cueca e o celular nas mãos. O suspeito foi preso na região do São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá.  Contra ele foram cumpridos três mandados de prisão decretados pela 7ª e 5ª Varas Criminal de Cuiabá e Vara de Poconé. 

Os mandados da operação Panóptico são oriundos de  informações colhidas pelos núcleos de inteligência, instalados nas Regionais da Polícia Civil no interior do Estado e repassadas à Diretoria de Inteligência, que procedeu com a análise criminal dos dados.

O delegado Diogo Santana Souza disse que a Gerência está em constante acompanhamento das organizações criminosas, seguindo as diretrizes da Diretoria da Polícia Civil e da  Secretaria de Estado de Segurança Pública.

O diretor do Interior, Wladimir Fransosi, ressaltou a importância dada ao trabalhos dos núcleos de inteligência das delegacias do interior. “Acompanham sistematicamente grupos criminosos, enriquecendo de informações os relatórios encaminhados a Diretoria de Inteligência, assim como auxiliam com prisões, fruto desse trabalho de inteligência policial nas localidades”.

A operação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), unidade pertencente a Diretoria de Atividades Especiais, é realizada em parceria com a Diretoria de Inteligência, com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE) e das Delegacias Especializadas da Diretoria Metropolitana e com as Delegacias das Regionais de Água Boa, Cáceres, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Rondonópolis e Tangará da Serra.

O balanço da operação será divulgado ao final dos trabalhos. 

O nome “Panóptico” significa construção, cuja estrutura faz com que se consiga observar a totalidade da sua superfície interior a partir de um único ponto. O termo foi utilizado pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Benthan em 1785, para designar um modelo de penitenciária ideal.

(Com assessoria)

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