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Pode o trabalho de um cientometrista ajudar no desenvolvimento do Brasil?

A natureza do trabalho do cientista é mostrar sempre a verdade, doa a quem doer

16 minutos de leitura
Pode o trabalho de um cientometrista ajudar no desenvolvimento do Brasil?

Olá pessoal. Este é o vigésimo primeiro e último artigo de 2019 da nossa coluna, sobre cientometria, educação superior e Liberdade. Foi um ano muito bom pois pude publicar estudos que vinha fazendo há mais de dez anos. Em 2007 publiquei um estudo em uma revista inglesa mostrando que havia uma relação entre o impacto da ciência, medido em citações por publicação (CPP) e o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em termos de percentual do PIB (Link 1).

Dois resultados importantes se evidenciaram. 1. A relação exposta em gráfico seguia uma curva saturante, indicando que há um limite de quanto que o dinheiro pode fazer para melhorar a efetividade da ciência. 2. Percebi ainda que os pontos fora da curva, sendo cada ponto representativo de um país, mostravam mais claramente que o dinheiro realmente não era condição absoluta para a melhoria da ciência.

Isso porque países, que gastavam mais em P&D e que apresentavam resultados em P&D similares ao Brasil, como Espanha, Itália e Irlanda, obtinham valores do CPP muito melhores que nós.

Esses resultados “jogaram meu nome na lata do lixo” do conjunto composto por MEC, CAPES e MCTI, pois eu estava indo contra uma “vaca sagrada” da narrativa da esquerda: que o Brasil investia pouco em P&D, e que por isso éramos subdesenvolvidos. Entretanto, qual seria a solução, segundo a visão de esquerda? Gastar mais. E de fato o Brasil passou a gastar mais e mais em P&D. E qual o resultado? Passamos a publicar mais, em quantidade. Porém nosso impacto científico despencou entre 2007 e o presente momento.

Publiquei um artigo neste ano de 2019 com valores de CPP de 2016 de vários países e dados de 2018 que atualizou o estudo de 2007. Abaixo a atualização das informações: os resultados de 2007, gráfico da esquerda, o CPP de 1995 a 2005, divulgados em 2019 (Link 2) no gráfico da direita. Para quem estudou direitinho matemática no ensino médio, percebe que os dois gráficos mostram resultados com a mesma tendência. Há uma saturação do efeito do gasto em P&D em relação ao PIB (mostrado como “GERD” no gráfico de 2007) em relação ao CPP. Por exemplo, Israel gasta 3,5 vezes mais que nós em P&D, mas seu CPP não é proporcionalmente maior.

Os números 8, 18 e 21 no gráfico de 2007 indicam Espanha, Itália e Irlanda, que gastam em termos de P&D em relação ao PIB praticamente o mesmo que o Brasil – indicado como BR (atenção, curiosos, o número 23 é Israel). Esses mesmos países estão representados no retângulo vermelho no gráfico de 2019; tais países apresentam maior CPP que o Brasil. Outros países estão no retângulo vermelho, como Portugal e Estônia. O gráfico ainda contém um retângulo verde, com países que investem MENOS que o Brasil, mas apresentam melhores resultados em CPP. Exemplos: Chile, Arábia Saudita e Argentina. O Qatar também estaria no quadrado verde caso estivesse plotado, ou seja, presente no gráfico.

Avanços na cientometria

Tendo em vista que países “anômalos” são muito interessantes como fonte de estudo, resolvi escrever sobre eles. Junto com o Fabiano Borges, nos debruçamos a estudar a história científica desses países, assim como analisar suas economias e universidades. Publicamos assim uma trilogia de artigos sobre Estônia, Qatar e Arábia Saudita (Links 3, 4 e 5).

A história da Estônia é particularmente interessante, pois é um país sem recursos naturais e pobre, que saiu da União Soviética nos anos 90. Em pouco tempo, evoluiu para uma nação exemplar em gestão pública fruto de forte desburocratização, grande inovação tecnológica e evidente avanço econômico. Em 2015 já disputava os primeiros lugares do mundo em impacto científico (Link 3).

O Qatar também saiu da pobreza, nos anos 70, e se transformou na nação mais rica do mundo (em PIB per capita) graças ao desenvolvimento da tecnologia da liquefação do gás natural para exportação. O que impressiona é o fato de o Qatar investir apenas 0,5% do PIB em P&D, menos da metade do Brasil (Link 4).

Resolvemos ainda analisar a cientometria de Portugal (em comparação com o Brasil, ambos países de língua portuguesa), e entender como está sua pesquisa acadêmica em Humanas, Ciências da Vida e nas áreas da Saúde (Links 6 e 7). Ficamos chocados com o baixo impacto das nossas publicações em Humanas, onde todas áreas ficaram muito abaixo de Portugal (Link 6).

A figura abaixo (produzida pelo Prof. Emanoel Barros, UFPE) indica o rank score, ou seja, tabela comparativa, de impacto das publicações nas quatro áreas de Ciências Humanas do Brasil e Portugal. O valor de rank score brasileiro nas áreas das Ciências Humanas foi 0,5 (muito baixo!); Portugal ficou com 5,2 – uma diferença de mais de dez vezes!

Nas Ciências da Vida e nas Ciências Exatas ficamos também abaixo de Portugal, mas com diferenças não tão grandes como em Ciências Humanas (Links 7 e 8). As linhas pretas nos gráficos abaixo mostram o rank score médio para as Exatas e as Ciências da Vida.

Avaliamos ainda este ano as áreas de pesquisa em Educação (Links 9 e 10), Saúde Pública (Link 11), Sociologia (Link 12), História (Link 13) e Astronomia (Link 14). Ajudamos os jornalistas da Gazeta do Povo com dados cientométricos sobre pesquisa em Direito e em Ciência Política (Links 15 e 16). Fizemos ainda uma análise sobre a Química (estudo preliminar), que foi apresentada ao Presidente Bolsonaro (Link 17). De todas as áreas que analisamos, a única que mostrou bons resultados de impacto da pesquisa brasileira foi Astronomia (Link 14). Ufa! Há outras áreas específicas que o Brasil vai bem, mas não pudemos estudar em detalhe. Ficarão para o ano de 2020 estudos aprofundados sobre Medicina, Química e Engenharia.

Falamos bastante sobre dinheiro e investimentos (Links 2, 18, 19 e 20). Comparamos Brasil com países da América Latina – não estamos melhores que nenhum país relevante em nosso continente em impacto científico, exceto Cuba e Venezuela. O Brasil aumentou seus gastos em P&D, de 1% em 2006 para 1,3% em 2015 (Link 18). Nos distanciamos bastante de outros países em gastos em P&D (vide comparação do Brasil com cinco países do continente). Apesar disso, o impacto de nossa pesquisa caiu!

O rank score de impacto das publicações do Brasil chegou a 3,9 (um valor que não é grande coisa!) em 2005, mas caiu para 1,4 em 2018 (Link 17). O valor atual em investimentos em P&D deve estar ao redor de 1,2% do PIB, que equivale a cerca de 100 bilhões de reais. É um valor considerável para pesquisa científica e tecnológica!

Trabalho de colunista

Minha inserção no mundo das colunas de jornal se iniciou com o querido Paulo Briquet, da Folha de Londrina. Foi na coluna do Paulo que mostrei os primeiros números cientométricos de 2019, em fevereiro (Link 21). Nos dias seguintes saíram outros artigos na Gazeta do Povo (Links 2 e 22) e Correio Braziliense (Link 23).

Agradeço a Denise Drechsel por me oferecer um espaço na Gazeta (Link 24) e o Prof. Paulo Kramer pelo incentivo em publicar no Correio. Alguns meses se passaram e conheci o jornalista Orlando Morais Jr. por causa do movimento Docentes pela Liberdade. Ele me convidou para escrever uma coluna quinzenal em seu jornal de Cuiabá – O Livre.

E cá estamos, trabalhando duro para contar a realidade sobre nossa pesquisa universitária, que tem sido omitida propositalmente há mais de 15 anos por governos de esquerda e pela grande imprensa.

Tem sido divertido esse trabalho todo. Incluindo o presente artigo, foram 21 publicações no O Livre em 2019. Não posso deixar de mencionar um antigo com minha esposa Aline Loretto (sobre Doutrinação de esquerda nos cursos de graduação em História; Link 25) e outro sobre a Teoria do POS (“´preparo para o estresse oxidativo”, meu tema de pesquisa; Link 26). Abaixo um print do artigo de Aline.

Gostaria ainda de fazer um protesto. Escrevi um artigo sobre o impacto científico das universidades brasileiras, que saiu na Gazeta do Povo (Link 27). Mostrei que nossa universidade melhor posicionada no Leiden Ranking estava abaixo do 700o lugar do mundo. Um desempenho verdadeiramente muito ruim de nossas universidades.

Apresentei tal resultado em inúmeras palestras pelo Brasil, incluindo uma apresentação para o Presidente Bolsonaro em 25 de novembro. Respondi centenas de perguntas nas redes sociais sobre esse artigo. Tenho sido inclusive muito ofendido na UnB por estar supostamente “destruindo a imagem pública das universidades”. A verdade precisa ser “escondida do pagador de impostos”! Sei!

Depois de tudo isso, por incrível que pareça, o Estadão publicou um estudo sobre o Leiden Ranking, com dados muito semelhantes aos meus, mas sem citar meu trabalho (Link 28). Foi inclusive tema de editorial do Estadão (Link 29). Incrível! Muita cara de pau! Não é por menos que a grande imprensa está morrendo. Falta credibilidade, falta criatividade! De qualquer forma esse artigo do Estadão está ajudando meu trabalho de mostrar a verdade dos fatos.

Meus amigos “isentões” de universidades federais me falam sempre: “Marcelo, não é conveniente falar essa verdade que você vem contando. Vai favorecer o governo Bolsonaro, que pode querer destruir nossas universidades públicas, onde você trabalha”. Respondo que é a natureza do trabalho do cientista: mostrar sempre a verdade, doa a quem doer. O povo precisa saber a verdade dos fatos. O Governo – eleito pelo povo – também merece saber a verdade. Só assim poderá tentar mudar essa realidade, para melhor!

Discussão final e conclusões

Enfatizo aqui o que já coloquei diversas vezes em outros artigos e palestras. Os números que apresento representam a média de impacto das áreas acadêmicas do Brasil (ou de outros países).

Os valores apresentados de CPP ou rank score incluem pesquisadores que publicam trabalhos com maior ou menor impacto que a média. Assim, é falso dizer, mesmo em Ciências Sociais (rank score = zero), que “toda pesquisa feita no Brasil é ruim”. Não é verdade.

Em todas as áreas há uma elite de excelentes pesquisadores que fazem pesquisas incríveis. O problema é que a grande maioria dos pesquisadores do Brasil (são cerca de 300 mil, de acordo com a UNESCO) publica trabalhos de baixo impacto. Fazem isso por causa dos incentivos errados por parte das políticas públicas de incentivo à ciência.

Em especial por causa das políticas da CAPES, desenvolvidas nos últimos 15 anos, com hipervalorização de quantidade de publicações. De fato, pouca preocupação há com a qualidade das publicações.

É preciso fazer imensas mudanças agora em 2020. Mudanças profundas, que irão desagradar dirigentes universitários (de esquerda), assim como o “deep state” incrustado no MEC, MCTIC e “puxadinhos”. Somos um time que há duas décadas está perdendo todos os campeonatos, e perdendo feio. E esse trabalho de mudança precisa começar na CAPES. Teremos um novo presidente da instituição nas próximas semanas. Ele terá muito, muito trabalho a fazer.

Precisamos sair do 63o lugar mundial em impacto científico, entre 73 países com pelo menos 3000 publicações (ranking Scimago de 2018). Estar em 14o lugar do planeta em quantidade de publicações não quer dizer nada! Dentre os países Latinos, no ranking de impacto, estamos atrás do Chile (28º lugar), Argentina (42º), Peru (56º), Equador (57º), Colômbia (59º) e México (62º).

O Brasil necessita ter pelo menos uma universidade entre as 100 melhores do mundo em impacto. “Umazinha”! Precisa ser uma meta de Estado. O momento é agora. Basta liderança, foco, muito trabalho e coragem – no mesmo ritmo dos ministros Tarcísio Gomes, Paulo Guedes e Sérgio Moro.

Finalizo agradecendo a todos coautores e colaboradores dos meus artigos: Paulo Briguet (Folha de Londrina), Denise Drechsel (Gazeta do Povo), Orlando Morais Jr. (O Livre), Profa Aline Loretto (historiadora), Luís Fabiano Borges (CAPES), Prof. Dr. Ricardo da Costa (UFES), Dr. Carlos Alberto Torres (astrofísico), Dr. Eduardo Fox (biólogo), Prof. Dr. Marcos Eberlin (Univ. Mackenzie), Prof. Dr. Emanoel Barros (UFPE), Matheus S. Alferes Mulato (estudante, UFC), General Aléssio Ribeiro Souto (Exército Brasileiro), Prof. Dr. Geraldo Sardinha (UnB), Dr. Paulo Kramer (Senado), Profa Dra Jane de Castro (UnB), Prof. Dr, Marcos Sobral (UFRPE), Prof. Peterson Dayan Gonçalves (IESB) e Dra Maria Célia Delduque (Fiocruz, DF). Agradeço ainda aos meus país, Cícero Lima (1932-2006) e Enid Hermes Lima, pela excelente educação que tive. O objetivo desse trabalho todo (de anos e anos de estudos sobre a Universidade), é deixar um país decente para meu filho Pedro trabalhar e viver. Tudo é por ele.

………………………………………………….

Comentário de Denise Drechsel: Gostaria de agradecer ao Professor Marcelo a coragem de levantar esses dados e contestar informações de instituições de ensino superior que, tendo muitas vitórias, não gostam de admitir os seus erros, gesto que poderia ajudá-las a conquistar a qualidade que tanto almejam. E agradeço também por ter aceitado publicar seus artigos na Gazeta do Povo, enriquecendo o debate público sobre o ensino superior.

Comentário da Dra. Maria Célia Delduque: O trabalho de revisão comparativa do Prof. Marcelo Hermes, a respeito da produção intelectual e científica das universidades brasileiras com a produção alhures é um dos trabalhos de maior importância para quem deseja, de fato, enxergar sem viseira, a situação deplorável em que se encontra o estrato superior do ensino brasileiro. A contar com o tamanho agigantado do orçamento público para as universidades e o enorme contingente de pessoal vinculado ao setor é que torna inaceitável os resultados apresentados pelo prof. Marcelo, que desvenda a produção científica medíocre de nossos professores universitários e pesquisadores, em todos os campos do saber.

O trabalho comparativo do professor demonstra, cabalmente, as razões de não termos ainda hoje um prêmio Nobel nas ciências duras, recordes de licenciamento de patentes e os primeiros lugares nos rankings internacionais de produção intelectual. Mas, longe de conter informações que desanimam, o que o trabalho do prof. Marcelo faz é provocar a universidade brasileira, a fim de que possa, abandonando esse percurso medíocre adotado outrora, retomar o seu verdadeiro destino.

Comentário de Matheus Alferes: Como aluno foi um imenso prazer poder ajudar esse projeto do estimado Professor Doutor Marcelo. Sei que vai iluminar os caminhos que a universidade trilha e que irá trilhar, pois como discente me vejo como vítima imediata da decadência do ensino acadêmico, como também da sociedade brasileira (como elenca o proverbio francês “O peixe começa a estragar pela cabeça”). Com este inestimado projeto de Cientomentria no qual o professor está desenvolvendo será possível realizar um prognóstico correto para combater a decadência do qual sofre o ensino superior, pois não vejo alguém mais capacitado para tal.

Comentário de Orlando Morais Jr.: Com o Docentes Pela Liberdade e o trabalho e a coragem de seus integrantes (trabalho que está só no começo e promete ser árduo – e coragem que será muitas vezes posta à prova), descobrimos, após um longo e tenebroso inverno, que há vida inteligente nas universidades brasileiras.

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Referências – Links

1: Hermes-Lima et al. 2007, Whither Latin America? Trends and challenges of science in Latin America. https://doi.org/10.1080/15216540701258751

2: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/falta-de-dinheiro-nao-e-causa-para-o-baixo-impacto-da-ciencia-brasileira-dooda0h7gcggupxheu5j12qnh/   (27/fev.)

3: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-surpreendente-sucesso-da-estonia-na-ciencia–um-exemplo-para-o-brasil-49n4cd93uz67xq20wux15ltl3/ (11/março)

4:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-que-as-universidades-no-brasil-podem-aprender-com-qatar-arabia-saudita/  (02/maio)

5: https://olivre.com.br/as-universidades-sauditas-o-que-aprender-com-o-povo-do-deserto (18/jun.)

6: https://olivre.com.br/o-impacto-na-ciencia-de-brasil-e-portugal-a-lingua-nao-nos-serve-de-desculpa  (25/set.)

7: https://olivre.com.br/brasil-x-portugal-quem-tem-mais-impacto-em-ciencias-da-vida-e-saude  (15/out.)

8: https://olivre.com.br/impacto-do-brasil-em-24-areas-em-comparacao-com-portugal (29/dez)

9:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/no-brasil-80-das-pesquisas-em-educacao-sao-desconsideradas-pela-comunidade-academica/  (13/abril)

10:https://olivre.com.br/de-volta-aos-numeros-do-impacto-internacional-da-pesquisa-em-educacao-do-brasil (16/set.)

11: https://olivre.com.br/o-limitado-impacto-da-producao-cientifica-brasileira-em-saude-publica (02/ago.)

12: https://olivre.com.br/o-baixo-impacto-das-publicacoes-brasileiras-de-sociologia (06/set.)

13: https://olivre.com.br/o-ocaso-da-pesquisa-em-historia-no-brasil  (31/out.)

14: https://olivre.com.br/astronomia-o-brasil-pode-enxergar-e-chegar-ainda-mais-longe  (21/nov.)

15:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/brasil-e-pouco-citado-na-area-do-direito-revistas-e-cursos-serao-rebaixados/    (24/out.)

16:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/ciencia-politica-do-brasil-tem-impacto-global-pequeno-o-que-dizem-os-pesquisadores/    (31/out.)

17: https://olivre.com.br/minha-conversa-com-o-presidente  (30/nov).

18: https://olivre.com.br/o-custo-e-a-efetividade-da-ciencia-brasileira-2  (21/maio)

19:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-custo-e-a-qualidade-da-ciencia-brasileira-sob-o-prisma-da-economia/  (13/jun.)

20: https://www.diariodoobservador.com.br/post/os-ladas-da-ciencia/784  (22/jul.)

21:https://www.folhadelondrina.com.br/blogs/paulo-briguet/brasil-lanterninha-mundial-da-ciencia-1025811.html  (02/fev)

22:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/brasil-produz-e-investe-em-muitas-pesquisas-cientificas-resultado-baixo-impacto-mundial-2d80nu5riefr6q40gzdtc85lr/ (11/fev)

23: https://olivre.com.br/a-ciencia-mais-ou-menos-do-brasil-vamos-sair-dessa (15/fev; republicado 03/jun)

24: https://especiais.gazetadopovo.com.br/educacao/pesquisa-cientifica-no-brasil/  (site da Gazeta)

25: https://olivre.com.br/do-esquerdismo-ao-conservadorismo-um-relato-pessoal (22/ago.)

26: https://olivre.com.br/a-ciencia-da-teoria-do-preparo-para-o-estresse-oxidativo  (17/jul.)

27:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/tamanho-nao-e-documento-nossas-universidades-produzem-milhares-de-pesquisas-mas-impacto-global-e-pequeno/   (26/março)

28:https://www.estadao.com.br/infograficos/educacao,universidades-brasileiras-sob-o-microscopio,1061261 (23/dez.)

29:https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,o-ranking-das-universidades,70003135905 (25/dez.)

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