Cidades

PMs são demitidos pelo Estado por estuprar mulher em VG

Vítima foi acusada de furto e levada à força para motel; crime aconteceu em 2004

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PMs são demitidos pelo Estado por estuprar mulher em VG
(Foto: Secom)

O Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso oficializou na última quarta-feira (7) a demissão de dois policiais militares após a devida comprovação de que ambos estupraram uma mulher no ano de 2004 enquanto exerciam suas funções no município de Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá).

Os atos administrativos com a demissão dos dois condenados, F.W.E.S. e G.B.F.C., estão assinados pelo coronel Delwilson Sebastião Maia da Cruz, atualmente em exercício no Comando Geral da PM, e foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE).

A demissão é consequência de uma ação penal movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que tramitou no poder Judiciário.

Como a sentença já transitou em julgado, ou seja, tornou-se definitiva e irrecorrível, impossibilitando recursos aos tribunais superiores, a perda do cargo público foi aplicada de imediata a partir da intimação ao governo do Estado.

A denúncia que resultou em condenação criminal narra que os policiais militares Giovanni Batista Fraga Carrijo e Franco Wilson do Espírito Santo foram acionados no dia 13 de setembro de 2004 pelo CIOPS para apurar uma ocorrência de furto no Supermercado Modelo, em Várzea Grande, localizado no bairro Jardim Aeroporto, Avenida Arthur Bernardes.

Chegando lá, os dois policiais militares não registraram o boletim de ocorrência e ainda renderam a acusada, forçando-a a entrar na viatura.

Depois disso, se deslocaram até um motel em Várzea Grande e obrigaram a mulher acusada de furto a manter relação sexual forçada com ambos os PMs, o que caracterizou o crime de estupro.

O soldado G.B.F.C. ingressou na Polícia Militar em março de 1987 e foi para a reserva remunerada em 2010. Já F.W.E.S. ingressou na polícia militar em fevereiro de 1993.

Agora, com a demissão do serviço público, serão oficialmente desligados da corporação e perderão o direito de receber os salários.

(Da Assessoria)

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