Você tem um plano B? Algo que pode fazer se tudo der errado? Pois eu sempre admirei aqueles que conseguem planejar o inesperado. Economizar para os dias incertos. Aqueles que têm planos B, C, D e E.
Tem gente que já nasce planejando. Que sempre imagina que um dia pode não ter abonança, pode ter algum infortúnio. Que vivem mais com um pé no futuro do que no presente. Aquela velha história da formiga e da cigarra.
Já outros, só têm um plano A. E, se algo não der certo, insistem no plano A novamente. Falta de visão, diriam alguns. Teimosia, diriam outros.
São pessoas que vivem como se não houvesse amanhã. Andam com intensidade. Mil anos em dez. Com a volúpia de um furacão. E a crença de que tudo vai dar certo, mesmo sem serem místicas ou religiosas.
Até que a vida acontece, surge uma doença ou alguma mudança inesperada e, então, é preciso se reinventar. O famoso se virar nos 30.
Já acompanhei de perto a trajetória dos dois tipos de pessoas: as que vivem sem planejar o futuro e as que se preparam para os dias incertos. E não tenho dúvida: temos que ensinar nossos filhos a ter um plano B.
Não é pensar em duas carreiras, ter sempre duas opções para qualquer decisão. Não. É apenas pensar que o amanhã sempre chega e ele pode não ser do jeito que a gente espera. É ensinar a ter sempre uma carta na manga. Uma habilidade, um talento, uma aptidão. Algo para usar quando o chão treme e temos que nos manter em pé, equilibrados.
Ser obrigado a sair da zona do conforto não é fácil. Exige jogo de cintura, humildade e persistência. Mas é algo perfeitamente possível.
Afinal, você tem um plano B?

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