Definidas as candidaturas do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) e Jayme Campos (DEM) ao Senado, as atenções internas já se voltaram, na noite desta segunda-feira (11), para a definição do restante da chapa que, pelo que indicou pesquisa encomendada pelo partido, tem chances reais de vitória no pleito deste ano. O nome mais cotado a vice – e que conta com a simpatia de Mauro Mendes – é o do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT).
A composição, para além das simpatias pessoais, tem um componente pragmático: Pivetta é rico. Dessa forma, Mauro, que anda às voltas com a recuperação judicial das suas empresas, teria que gastar menos. Por outro lado, acreditam pessoas envolvidas nas negociações do partido, ele poderia atrair a simpatia de um eleitorado de fora da capital, que ainda não conhece Mendes.
Se no campo da vice Pivetta desponta como franco favorito, o mesmo não pode ser dito a respeito dos postulantes ao cargo que resta na composição majoritária, de candidato ao Senado. Como neste ano estão em jogo duas vagas para a câmara alta do país, Jayme ocupará uma dessas candidaturas e a outra está dividida entre três nomes mais fortes e um que corre por fora.
Segundo fontes próximas à cúpula do DEM em Mato Grosso, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) agrada ao grupo, tanto pelo perfil, quanto pelo tempo de campanha de televisão que ele acrescenta com o PSD. O atual senador José Medeiros (Podemos) também é cotado para o cargo, assim como o deputado federal Adilton Sachetti (PRB).
Por fora, corre o nome da ex-juíza Selma Arruda (PSL). Na visão dos demistas, ela seria um bom nome para a composição, mas eles acreditam que o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) barraria a composição, já que ele é concorrente do também pré-candidato do PDT, Ciro Gomes – correligionário de Pivetta.