A Procuradoria Geral da República (PGR) chegou a pedir o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), um dos alvos da operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (14/9).
A solicitação, entretanto, foi negada pelo ministro Luiz Fux, autor dos mandados de busca e apreensão cumpridos em 64 endereços.
Mandados de condução coercitiva e de prisão preventiva também chegaram a ser solicitados, mas foram indeferidos.
A residência de Emanuel Pinheiro, bem como seu gabinete na Prefeitura de Cuiabá, estão sendo vasculhados.
A operação tem como base as informações contidas nos depoimentos do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em acordo de delação premiada.
Buscas
O trabalho de buscas por documentos que comprovem as afirmações feitas por Silval teve início às 6h da manhã. O principal alvo foi o prédio da Assembleia Legislativa, onde pelo menos 15 gabinetes foram vasculhados.
As primeiras equipes a retornarem com os documentos apreendidos só retornaram à sede da Polícia Federal cerca de duas horas e meia depois do início dos trabalhos.
Os primeiros gabinetes alvos de buscas foram dos deputados Romoaldo Júnior e Baiano Filho, ambos do PMDB.