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PF deflagra operação para investigar fraudes nas obras do VLT

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PF deflagra operação para investigar fraudes nas obras do VLT

Ednilson Aguiar/O Livre

VLT Veículo Leve sobre Trilhos

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) a Operação Descarrilho, que apura crimes de fraude a processos licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais que teriam ocorrido durante a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como novo modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, bem como durante a execução de suas obras.

As investigações ocorrem em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), que aponta indícios de pagamento de propina para empresários que compõem o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande. Também suposto desvio de recursos por intermédio de empresas subcontratadas pelo Consórcio durante as obras de implantação do modal.

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em residências e prédios comerciais. Dez deles em Cuiabá, um em Várzea Grande; um em Belo Horizonte (MG), um no Rio de Janeiro e outro em Petrópolis (RJ), dois em São Paulo (SP) e dois em Curitiba (PR).

Na capital mato-grossense também foi cumprido um mandado de condução coercitiva. O alvo foi o ex-titular da Secretaria Extraordinária das Obras da Copa (Secopa), Maurício Guimarães, que chegou à sede da Polícia Federal em viatura, por volta das 7h da manhã. Ele deixou o prédio por volta das 11h20, após prestar depoimento ao delegado Wilson Rodrigues, responsável pelo caso. Estava acompanhado de dois advogados.

Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão está o empresário Ricardo Novis Neves. A confirmação é de seu advogado, Ricardo Monteiro, segundo quem os políciais foram até a casa e uma factoring do empresário. Ainda de acordo com o advogado, Neves não tem qualquer relação com o Consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande. “Mas eu ainda não tenho conhecimento do que é a denúncia e do que está sendo investigado”, disse.  

(Atualizada às 11h27)

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