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Pesquisadores da UFMT desenvolvem equipamento que aperfeiçoa atividades físicas na água

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Pesquisadores da UFMT desenvolvem equipamento que aperfeiçoa atividades físicas na água
Fotos Willian Gomes / Secomm UFMT

Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão aperfeiçoando um equipamento para o melhoramento das capacidades físico-funcionais de praticantes de atividades aquáticas, como hidroginástica e hidroterapia.

O equipamento trabalha diversos grupos musculares e propicia de 15 a 20 movimentos físicos diferentes. Segundo o mestrando e um dos desenvolvedores Joilson Tavares de Souza, é possível implementar outros acessórios que possibilitam mais dezenas de exercícios, desenvolvendo desde os músculos superiores até os inferiores.

Além disso, as atividades podem ser executadas em até quatro pessoas, o que aprimora a distribuição da força, o trabalho em grupo e o desenvolvimento cognitivo.

O protótipo beneficia a saúde humana porque faz com que o praticante das atividades trabalhe a terapia física e o fortalecimento dos músculos com melhor desempenho.

“O equipamento tem três vezes mais capacidade de força do que outros acessórios. Ele viabiliza de maneira superior aquilo que a água já proporciona. Promove o aumento da força e do condicionamento muscular, a estabilidade corporal, equilíbrio relativo e, por ser possível a execução em grupo, uma turma grande pode utilizar menos equipamentos e obter resultados mais elevados”, explicou Joilson de Souza.

As atividades realizadas na água beneficiam no tratamento e prevenção a várias patologias, como tendinite, lesões por esforço repetitivo, artroses e artrites. Para a doutoranda e Coautora do protótipo, Rosilene Andrade, há uma escassez de materiais para atender o público das atividades aquáticas, e a hidroterapia e a hidroginástica são produtivas no processo de medicina física e de reabilitação muscular.

“Através do meio aquático nós podemos trabalhar músculos esqueléticos, recuperação da funcionalidade e ainda todo o sistema cardiovascular. O equipamento desenvolvido trabalha vários aspectos, não só físicos, mas também na questão de socialização e interação com o outro”, disse.

Segundo a professora aposentada, Lili Salarolli, que experimentou o protótipo, “com outros acessórios nós ficamos condicionados a um determinado movimento. Com o equipamento desenvolvido pelos pesquisadores eu senti uma diversificação dos movimentos com vários músculos sendo trabalhados ao mesmo tempo”, afirmou.

O equipamento foi desenvolvido sob orientação professor Alexandre Fett, coordenador do Núcleo de Estudos em Aptidão Física, Informática, Metabolismo e Esporte (NAFIMES). De acordo com o docente, o núcleo tem o papel de desenvolver inovações e conhecimento.

“Neste aspecto, nós procuramos o Escritório de Inovação Tecnológica (EIT) para que a gente se envolvesse mais com os aspectos legais de produtos que são considerados inovadores. Desta forma, capacitar os alunos para que eles entendam as questões de legislação e raciocínio inovador. O protótipo desenvolvido é um exemplar disso, ele extrapola os muros da Universidade e conversa diretamente com o mercado”, disse.

O pedido de patente do protótipo já foi solicitado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

(Com assessoria)

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